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Estudo EY revela que riscos da corrupção não são levados a sério pelas empresas

Estudo EY revela que riscos da corrupção não são levados a sério pelas empresas

O survey “EY’s 13th Global Fraud Survey – Overcoming compliance fatigue: reinforcing the commitment to ethical growth” feito pela EY a cerca de 2700 executivos de 59 países revela que os riscos da emergentes da corrupção não estar a ser levados suficientemente a sério pelas empresas.

Em relação às ameaças emergentes, a EY refere que existe um “aparente consenso mundial sobre a escalada significativa da ameaça do cibercrime”, mas quase metade dos entrevistados (48%) considerou que esta ameaça apenas representa um risco muito baixo ou razoavelmente baixo para o seu negócio. Neste campo, os entrevistados vêm os hackers como a maior preocupação (48%).

Para além disso, quase 40% dos entrevistados consideram que o suborno e a corrupção são práticas comuns e generalizadas nos seus países. De acordo com David Stulb, Líder Global da EY para a prática de Fraud Investigation & Dispute Services (FIDS), “com os cibercrimes a fazerem manchetes nas notícias numa base regular, os Conselhos de Administração das empresas deveriam esperar que os gestores tivessem implementado estratégias robustas de resposta a estes incidentes. A pressão que se faz sentir sobre as empresas para uma divulgação atempada de eventuais violações ou infrações está a aumentar em várias jurisdições, pelo que estes assuntos requerem a atenção dos departamentos legais e de compliance das empresas”.

De acordo com o estudo, os altos executivos são menos propensos do que as suas equipas para participarem em ações de formação anti-suborno/anti-corrupção (38%), ou para participarem numa avaliação de risco (30%).

“Esta situação é preocupante devido à importância que estes têm no estabelecimento das orientações éticas das empresas e no exemplo dado aos quadros inferiores. Neste contexto, uma minoria significativa (11%) dos CEOs considera que deturpar a performance financeira das empresas pode ser justificável, caso esta ação ajude a empresa a sobreviver e a ultrapassar uma crise económica, em comparação com 6% de todos os entrevistados”, refere a o relatório do estudo.

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