Um relatório recentemente divulgado pela DPD e trabalhado pela ACEPI (Associação para a Economia Digital) mostra como está a evoluir o e-commerce em Portugal, registando-se, em 2022, uma quebra no número de compradores (e-shopper) de 74% para 66% da população.
De acordo com os dados coligidos, frutos de mais de mil entrevistas, também em termos de frequência se registou um declínio, com o valor de 45% em 2021 a baixar para 39% em 2022, representando, ainda assim, valores acima da pandemia.
“Entre os dados reunidos no relatório da DPD destaque para a estreia das plataformas C2C (consumer-to-consumer), quando cerca de metade dos consumidores online portugueses admitem comprar produtos em segunda mão, fazendo-o em média oito vezes por ano”, explica a ACEPI.
Em termos de escolhas no momento de comprar, os portugueses lideram em termos de procura de poupança, sendo os consumidores europeus mais sensíveis ao preço, com sete em cada 10 a referirem o preço como fator decisivo na escolha das compras efetuadas.
“Prova disso é o facto de 65% considerarem que economizam ao comprar online, e 46% aguardarem sempre por grandes dias de desconto online ou nas lojas físicas (como a Black Friday, descontos de estação, entre outros). A sensibilidade ao preço, de acordo com o relatório, tornou-se ainda mais expressiva graças à guerra na Ucrânia e as suas consequências económicas”, explica a ACEPI.
Em termos de experiência de entrega, um dos fatores mais valorizados pelos consumidores, a entrega o relatório salienta que 82% valoriza o facto de poder conhecer o período em que a sua encomenda será entregue, sendo que a entrega em casa continua a ser o método preferido.
 A sustentabilidade no last mile e o “dilema” na entrega ao consumidor