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Crise abranda comércio

Crise abranda comércio

Segundo um relatório da Aguirre Newman, consultora imobiliária, no terceiro trimestre de 2009 continuou a verificar-se um abrandamento do comércio no que respeita aos negócios realizados.

Segundo um relatório da Aguirre Newman, consultora imobiliária, no terceiro trimestre de 2009 continuou a verificar-se um abrandamento do comércio no que respeita aos negócios realizados.

Uma das principais causas deste abrandamento é o clima de recessão que se faz sentir. Contudo, há que referir que a crescente saturação dos centros comerciais juntamente com a necessidade dos retalhistas encontrarem outras soluções veio conferir uma maior dinâmica ao comércio de rua.

Este ressurgimento do comércio de rua tem vindo a ganhar maior expressão no centro histórico de Lisboa, nomeadamente na Rua Garrett, a principal artéria comercial do Chiado. As principais zonas dos escritórios da cidade – a Avenida D. João II, no Parque das Nações e a Avenida da República, entre o Saldanha e Campo Pequeno – têm vindo a despertar o interesse por parte dos operadores.

Durante o período em análise verificou-se uma continuação da retracção dos retalhistas no que diz respeito à sua expansão, havendo mesmo algumas desistências ou adiamentos de marcas internacionais, na entrada no mercado português.

Relativamente às rendas praticadas nas transacções de espaços comerciais de rua, os proprietários mostram-se mais receptivos a negociar, contrariamente às zonas Prime onde a flexibilidade é menor ou mesmo inexistente, consoante o imóvel a transaccionar.

Das novas aberturas de rua destaque para o Chiado, com a Sacoor (Rua Nova do Almada) e a futura Lanidor (Rua Garrett), na antiga loja da Cartier.

Entre Janeiro e Novembro de 2009, foram inaugurados nove centros comerciais, totalizando 292.984 m², e cinco retail parks, totalizando 54.894 m² de Área Bruta Locável (ABL). Em 2008 foram inaugurados onze centros comerciais num total de 305.956 m² de ABL.

O território nacional encontra-se praticamente todo coberto por este tipo de superfícies, reduzindo a sua área de influência. É oportuno mencionar que Portugal apresentou em 2008 uma ABL superior à média europeia. Países como França, Itália e Alemanha já estão a revelar alguma saturação deste tipo de mercado.

Está previsto para 2010 e 2011 mais de 500.000 m² de novos projectos comerciais, podendo alguns destes vir a ser adiados em função da evolução da conjuntura económica.

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