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Compras de material escolar? É na loja física para a maioria dos consumidores

Compras de material escolar? É na loja física para a maioria dos consumidores

O Observador Regresso às Aulas 2023, um estudo conduzido pelo Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance, revela que os encarregados de educação continuarão a privilegiar as compras de material escolar em lojas físicas (84%) – 56% exclusivamente neste tipo de estabelecimentos e 28% fazendo compras em lojas físicas e online. Só apenas 10% pretendem realizar as suas compras exclusivamente em lojas online.

A Área Metropolitana do Porto é a zona do país onde existe maior preponderância de compras online (12%) e a região Centro é aquela onde mais se recorre às lojas físicas (63%).

 

O material escolar essencial reúne 91% da intenção de compra (face a 82% em 2022) e conta com uma previsão de gastos na ordem dos 95 euros. O relatório nota ainda que 87% dos inquiridos preveem comprar artigos de vestuário (155 euros ) e 83% equipamentos necessários para a realização de educação física (59% em 2022), contando gastar cerca de 89 euros nestes artigos.

O investimento na tecnologia deverá duplicar, com a intenção de compra a duplicar para 73% face aos 37% registados em 2022. Um cabaz completo de tecnologia pode ascender a um valor médio de 1198 euros.

 

Na lista de compras neste domínio para o ano letivo 2023/24 encontramos:

  • computadores (38%), prevendo-se um gasto médio de 516 euros;
  • impressoras e scanners (25%);
  • periféricos e acessórios de informática (52%)
  • calculadoras científicas ou gráficas (36%).

41% dos encarregados de educação aproveitarão igualmente este período para comprar um telemóvel para o seu educando, 33% um tablet ou leitor de livro digital; e 30% para subscrever um pacote com internet.

 

Nas compras para este Regresso às Aulas, os encarregados de educação preveem também adquirir mais viaturas para os educandos a seu cargo. A mobilidade suave é a categoria que ganha mais terreno, com 24% a ponderar adquirir uma bicicleta ou trotineta versus 5% em 2022, esperando um gasto de 229 euros.

Apesar dessa intenção, ir de carro com a família para a escola continua a ser a forma de deslocação preferencial da maioria dos estudantes (52%), seguido de 24% que são utilizadores de transportes públicos. Já 22% combinam a deslocação a pé com outro meio de transporte e 15% a pé. Apenas 3% recorrem exclusivamente à bicicleta ou trotineta.

 

O estudo antevê que o gasto médio total estimado com as compras relacionadas no regresso às aulas é de 632 euros, um aumento de 107 euros em relação ao ano passado. Perante um contexto de agravamento da sua situação financeira, 95% dos inquiridos vai tomar medidas como comprar apenas o essencial e reutilizar material.

Ainda assim, apenas 36% dos encarregados de educação afirmam ter total capacidade para financiar a educação e 55% revelam que não têm uma poupança destinada para fins educativos (+16pp. face a 2022).

22% tencionam utilizar cartão de crédito no regresso às aulas, prevendo gastar, em média, 330 euros, menos do que no ano passado (406 euros). Apenas 5% dos educadores tenciona solicitar um crédito pessoal para o próximo ano letivo.

Metodologia

Estudo conduzido através de entrevistas online. Foram feitos 1300 contactos, representativos da população portuguesa (quotas de género, idade e região de acordo com os dados do INE) para realizar as entrevistas positivas. O erro máximo associado à amostra de 584 entrevistas junto dos Encarregados de Educação é de +4.05 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. O erro máximo associado à amostra de 338 entrevistas junto dos Estudantes Adultos é de +5.33 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas, fornecido pelo Cetelem, com a duração máxima de 10 minutos. Os trabalhos de campo integraram indivíduos de diferentes géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal Continental e Ilhas, que tenham dependentes em idade escolar ou que sejam eles próprios estudantes

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