Perguntas & Respostas a Ana Lourenço, coordenadora do SmartCards
1.Quão útil é um evento como o SmartCards para os profissionais do Retalho e da moderna Distribuição?
O Smartcards 2013 vai permitir atualizar conhecimentos e dar a conhecer novas formas de contactar com os clientes e fidelizá-los. Vão ser abordadas estratégias de fidelização desenvolvidas por empresas do setor do retalho, que passam pela utilização de cartões de fidelização e pagamento, e que permitem obter informações essenciais acerca dos seus clientes, para desta forma melhor responder as suas necessidades.
2. Do programa do evento, o que destaca?
Do programa deste ano podemos destacar a abordagem da Unicre, que nos vai falar como é que os comerciantes podem tirar partido da utilização de cartões de fidelização e pagamento e quais os benefícios mútuos na sua utilização, para o emissor, retalhista e cliente. A experiência prática do Freeport, que em conjunto com a Oney, vai falar de que forma podem ser negociadas parcerias e como avaliar os resultados obtidos com o cartão. E como é que um cartão de pagamento pode influenciar a relação com o cliente no sector da Distribuição. Será ainda debatido numa mesa redonda, o futuro dos pagamentos no comércio de retalho e na banca, com as perspetivas de vários bancos e de diferentes players do sector, que vão abordar como está a mudar o comportamento do consumidor e o que os influencia na relação com os comerciantes. A ligação entre clientes e comerciantes também pode vir a ser alterada, com as mudanças na forma de pagamento, com a adesão a aplicações móveis. Pois estas permitem uma maior autonomia dos clientes, mas também um maior conhecimento destes por parte dos comerciantes, para implementar estratégias de fidelização mais eficazes e agregar valor à sua oferta de serviço.
3.Que tendências de métodos de pagamento vão ser discutidas no SmartCards.
Os métodos de pagamento que vão continuar a ser debatidos no Smartcards passam pela implementação, diversificação e generalização de cartões contactless, proporcionados pela banca, para pagamentos de baixo valor. E também uma abordagem à utilização dos telemóveis para efetuar pagamentos, através do recurso à tecnologia NFC, e todas as suas implicações ao nível das alterações que se têm de verificar nos serviços dos operadores móveis e dos fabricantes. Traremos algumas experiências de como estão a decorrer a aplicação deste tipo de pagamento, fora de Portugal.