Depois de conhecidas as medidas de restrição que irão vigorar durante o Natal e a Passagem de Ano, um estudo realizado pelo Observador Cetelem revela que os portugueses já adaptaram os seus planos para assinalar a quadra festiva.
Primeiro o Natal…
Em tempos de pandemia, os portugueses vão celebrar o Natal com menos pessoas e evitando estar com família fora do agregado. Segundo dados do Observador Cetelem, 65% dos inquiridos nesta quadra vão reduzir o número de convidados, evitar estar com familiares para além do agregado familiar (40%) e oferecer menos presentes (11%). Além destas, são ainda mencionadas a redução de custos com a ceia de Natal e com decorações (9%).
Neste contexto, quase todos os inquiridos (99%) referiram que vão passar o Natal em casa, divididos entre a casa própria e a residência de familiares (85% e 21%, respetivamente). Esta será uma das principais mudanças, já que no ano passado 51% referiu que ia passar em casa de familiares. De destacar ainda que apenas 1% refere passar o Natal fora de casa.
Relativamente à companhia, 94% dos portugueses vão celebrar com o agregado familiar e 19% com família alargada – note que em 2019 a percentagem era de 57%.
… depois a Passagem de Ano
Cenário semelhante é o da passagem de ano: 94% dos portugueses vão entrar em 2021 em casa (76% em casa própria e 17% em casa de familiares ou amigos), percentagem que no ano passado era de 73%.
Os inquiridos mais jovens, entre os 18 e os 34 anos da região Centro, são os que mais referem ter a intenção de assinalar a passagem de ano em casa de familiares e amigos. Relativamente à companhia, a mesma vai estar dividida entre agregado familiar e família alargada (88% e 14%, respetivamente – menos 19% do que em 2019). Os amigos também perderam destaque e vão ser a escolha de 7% (por oposição aos 25% do ano passado).
As expetativas de festejo da passagem de ano são muito semelhantes. Segundo o mesmo estudo, 53% vai celebrar com menos pessoas e 38% vai festejar apenas com pessoas do agregado. Os portugueses pretendem ainda reduzir custos (10%). Apenas 7% estão otimistas e acreditam que nada irá mudar face ao ano anterior.