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Cerveja: internacionalizar para crescer

APCV remodela site e apresenta "Brinde à Cerveja!"

No CCB, discutiu-se esta semana, a cerveja e cevada. A melhor forma de rentabilizar a produção desta última, e os moldes mais eficazes para internacionalizar a primeira. A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, marcou presença no evento.

O setor cervejeiro debateu, dia 11 de março, no Centro Cultural de Belém (CCB), as oportunidades existentes nesta indústria, nomeadamente na área da exportação e agricultura.

O Fórum “Brinde à Cerveja”, que teve como tema “Cerveja: um copo meio cheio para Portugal”, contou com a presença das principais empresas do ramo e ainda com a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.

 

No seu breve discurso, a governante chamou a atenção para os “sinais positivos que o setor agro-alimentar vem registando, apesar da contração económica do país”. Cristas elogiou as cervejeiras nacionais, “devido à sua atuação nos mercados internacionais”.

A finalizar, a ministra aplaudiu a “viragem de muitos jovens para a agricultura”, alterando a ideia de que esta área era apenas “dedicada a pessoas sem qualificações superiores”.

 

António Pires de Lima, que esteve presente como presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) e líder da Unicer, criticou, por seu turno, a falta de estratégia por parte do governo para alterar a curva descendente do setor. “Houve uma quebra do consumo de cerca de 20 por cento no último ano, e não observamos qualquer estratégia do Executivo para alterar o rumo dos acontecimentos”.

Sobre as exportações, uma certeza: estas são absolutamente vitais para as empresas e Angola um país indispensável nesta equação. “Angola é um mercado muito importante. Significa mais de metade das nossas exportações”, conta Nuno Pinto de Magalhães, da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.

 

Pedro Reis, representante da Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), confirmou os dados apresentados pela maioria dos empresários, quer da importância da internacionalização do produto, quer da relevância de Luanda para as suas contas. “O volume total de exportações de cerveja em 2012 foi de 234 milhões euros, sendo que 149 milhões referem-se a Angola. O mercado com mais força a seguir ao angolano é o espanhol, que proporcionou um volume de 31 milhões”.

Do Fórum saíram ainda algumas conclusões no que diz respeito à produção de cevada em Portugal, à sua melhor aplicação por parte dos agricultores nacionais e de interligar melhor três processos: investigação, produção e indústria.

 

Leia a reportagem completa na próxima edição da DISTRIBUIÇÃO HOJE

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