Depois da recente criação da nova Confederação dos Serviços de Portugal, que pretende ter assento na concertação social, a CCP, Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, expressou, em comunicado, a sua condenação por “uma organização, acabada de criar, com duas ou três associações, porventura todas elas ligadas por fortes interesses empresariais, se arrogue no direito de querer ser parceiro social em detrimento de estruturas com décadas de história e representatividade inquestionável”.
A CCP regista “a arrogância e a falta de preparação com que os responsáveis da nova entidade encaram as confederações e a concertação social”. “Nunca é demais recordar que a grande maioria das organizações hoje presentes na Comissão Permanente de Concertação Social, e nomeadamente a CCP, tiveram um árduo trabalho para que o diálogo social fosse institucionalizado em Portugal”.
Face à atual conjuntura, seria de esperar “um amplo consenso e partilha de opiniões em torno das estruturas existentes, em detrimento do aparecimento de novas entidades”, conclui.
 
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