Segundo informação do Diário Económico, na base desta decisão terão estado uma série de pareceres preparados pelos assessores financeiros da Casino, como o Santander, a Goldman Sachs, Messier-Maris&Associés e Rothschild &Cie, um relatório do Merril Lynch e um estudo da Roland Berger.
Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) que incialmente teria mostrado o seu acordo para o avançar do negócio, veio agora a público esclarecer que retirou o seu apoio financeiro ao projeto de fusão. Em comunicado, o BNDES justificou esta decisão com o facto de não ter sido alcançado um acordo entre todas as partes envolvidas, provocando uma suspensão “temporária” da proposta de fusão. Por seu lado, o conselho de administração da Carrefour, que tinha demonstrado o seu apoio à transação, indicou ter “tomado nota” da decisão do BNDES de não financiar a fusão, assumindo que, desta forma, “não se cumpriram as condições necessárias para completar a proposta”, segundo avançou o jornal Oje.
A fusão entre os ativos do Carrefour no Brasil e o grupo Pão de Açúcar iria criar uma empresa com vendas anuais acima dos 30,5 mil milhões de euros) e uma quota de mercado de 27%.