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Consciente e sustentável, mas ‘barato’ é ainda fator de decisão nas compras dos portugueses 

Consciente e sustentável, mas ‘barato’ é ainda fator de decisão nas compras dos portugueses 

A quarta edição do EY Future Consumer Index, elaborado pela EY Portugal, revela que o custo de vida subiu ao topo das preocupações dos consumidores portugueses, que estão cada vez mais focados em viver dentro do seu orçamento e comprar apenas os produtos essenciais.

A grande maioria dos portugueses inquiridos (85%) preocupa-se com a acessibilidade dos produtos essenciais e uma fatia menor (63%) admite que o aumento do preço dos produtos e serviços está a limitar o seu poder de compra.

 

“A atual realidade económico e político nacional e internacional, traz até aos portugueses uma sensação de instabilidade, empurrando-os para comportamentos de consumo mais moderados e sujeitos a uma maior atenção àquilo que é prioritário e essencial. O estudo mostra-nos que 70% dos inquiridos estão mais pensativos acerca do futuro e do que será verdadeiramente mais importante para si”, afirma Sérgio Ferreira, Partner, Consumer Products and Retail Leader da EY Portugal, que conduziu o inquérito EY Future Consumer Index no mercado português.

De acordo com os dados apurados no EY Future Consumer Index, os portugueses continuam a priorizar a compra de medicamentos, produtos alimentares básicos ou produtos para cuidar da casa e compram cada vez menos roupa, calçado ou acessórios, bebidas alcoólicas ou produtos de beleza e cosmética. Ao mesmo tempo, procuram também por alternativas mais baratas de produtos para cuidar da casa, produtos alimentares básicos ou comida fresca/embalada.

 

O preço continua a ser a prioridade na tomada de decisão da maioria dos momentos de compra, com compras mais conscientes e orientadas para a sustentabilidade. O consumo consciente ganhou prioridade nas escolhas: 67% dos inquiridos não sente necessidade de acompanhar as últimas tendências da moda e 59% preocupa-se com a relação custo/benefício daquilo que consome.

Os portugueses estão também mais preocupados com o aumento do preço dos bens essenciais, com a sua saúde e com a sua situação financeira: 78% dos inquiridos afirmam que estão mais conscientes e cautelosos quanto à saúde mental e 62% revelam que estão preocupados em terem acesso a cuidados de saúde de qualidade, quando necessário. Uma percentagem menor, apenas 41% afirmam mesmo que estariam dispostos a pagar um valor adicional por produtos que promovem saúde e bem-estar.

 

Outros destaques: 

  • 85% gerem o seu dinheiro através de website ou aplicação do banco e pagaram compras online com cartão de crédito ou de débito;
  • 83% nunca compraram produtos virtuais, como por exemplo, NFTs, nem experimentaram usar uma plataforma virtual que simula uma vida normal.
  • Roubo de identidade ou fraude ou ser vítima de phishing estão nas preocupações sobre a IA de 84% dos portugueses. Seguem-se os medos relacionados com a violação de dados pessoais, com 82% das respostas.

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