O estudo relaciona o valor percebido das marcas com o seu contributo para o bem-estar individual e coletivo e explora o papel de transformação que as marcas podem assumir na sociedade.
Os resultados registados em Portugal, sugerem “algum ceticismo” por parte dos portugueses em relação às marcas, uma vez que a maioria (58%) afirma que as empresas estão a tentar ser social e ambientalmente responsáveis por uma questão de imagem. De todos os inquiridos, menos de metade (42%) considera que as grandes empresas estão a desenvolver um esforço sério nestas áreas e apenas um quarto (27%) pensa que estas comunicam honestamente os seus compromissos e iniciativas ambientais e sociais.
O nível de expectativa dos portugueses quanto ao desempenho das marcas é elevado, uma vez que 79% dos consumidores considera que as grandes empresas devem empenhar-se na resolução dos problemas ambientais e sociais. De facto, 36% dos inquiridos admite mesmo procurar informação sobre a atuação das empresas nestas áreas, enquanto 64% acredita que, enquanto consumidores, pode influenciar as empresas a atuar de modo mais responsável.
Por outro lado, os consumidores parecem também estar dispostos a reconhecer o esforço das empresas, inclusive ao nível das decisões de compra. De todos os inquiridos, 66% confia mais nas empresas às quais reconhece práticas de responsabilidade ambiental e social e 75% afirma que entre produtos similares prefere comprar produtos produzidos de modo ambientalmente e socialmente responsável. Mesmo em contexto de crise, 47% mostra-se disponível para pagar mais 10% por um produto produzido de modo responsável.