Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED, explicou ao jornal Público que “a experiência internacional de países como o Reino Unido indica que o alargamento é o caminho certo”. Segundo a diretora-geral da associação, para o consumidor, a venda de medicamentos em vários espaços comerciais traz “conveniência, horários diversificados e confiança”.
A Ordem dos Farmacêuticos é contrária a esta opinião e já veio dizer que a automedicação do consumidor pode ter impactos negativos. “O medicamento, seja legalmente sujeito ou não sujeito a receita médica, não pode ser encarado como um bem de consumo corrente. Não pode ser banalizado porque representa riscos para a saúde publica e é fundamental que seja garantida a sua utilização racional, segura e efectiva”, explicou Carlos Maurício Barbosa, ao Público.
De acordo com o Infarmed, os números de 2014 mostram que existem em Portugal um total de 1013 locais de venda registados e que no ano passado foram vendidas fora das farmácias um total de 7,7 milhões de embalagens de MNSRM, um crescimento de 4,2% face a 2013.

