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APED quer mais medicamentos em supermercados e superfícies comerciais

APED debate acesso aos medicamentos

A APED promoveu esta semana, em Lisboa, um debate subordinado ao tema “Liberdade de escolha no acesso ao medicamento”. Para Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), seria positivo que se alargasse a lista de fármacos não sujeitos a receita médica vendidos em espaços abertos junto de supermercados e superfícies comerciais.

Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED, explicou ao jornal Público que “a experiência internacional de países como o Reino Unido indica que o alargamento é o caminho certo”. Segundo a diretora-geral da associação, para o consumidor, a venda de medicamentos em vários espaços comerciais traz “conveniência, horários diversificados e confiança”.

A Ordem dos Farmacêuticos é contrária a esta opinião e já veio dizer que a automedicação do consumidor pode ter impactos negativos. “O medicamento, seja legalmente sujeito ou não sujeito a receita médica, não pode ser encarado como um bem de consumo corrente. Não pode ser banalizado porque representa riscos para a saúde publica e é fundamental que seja garantida a sua utilização racional, segura e efectiva”, explicou Carlos Maurício Barbosa, ao Público.

 

De acordo com o Infarmed, os números de 2014 mostram que existem em Portugal um total de 1013 locais de venda registados e que no ano passado foram vendidas fora das farmácias um total de 7,7 milhões de embalagens de MNSRM, um crescimento de 4,2% face a 2013.

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