José Oliveira, da Adega de Ponte da Barca, classifica o processo da rotulagem do Alvarinho como “um ato de discriminação e um atentado à capacidade exportadora do nosso país”, lembrando também que “decisões como esta são fortes condicionantes à criação de novos postos de trabalho”.
A Viniverde está contra todo este panorama, classificando-o como um “processo negocial passivo”, no qual se verificam “ausência de resultados e decisões do Governo.” De acordo com José Oliveira, é preciso que “se remova urgentemente esta limitação ao negócio”, para que “a região possa criar mais riqueza exportadora e postos de trabalho em igualdade de todos os produtores e tendo em vista apenas e só aquele que é o interesse comum dos mesmos.”
Recentemente foi aprovada uma lei que limita aos vinhos produzidos em Monção e Melgaço a possibilidade de incluir ‘Alvarinho’ na denominação, lei essa que tem sido alvo de um processo negocial entre o Governo e os responsáveis da região.