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O imperativo da omnicanalidade na valorização das marcas

centromarca

Realizou-se esta quarta-feira, 20 de janeiro, a mesa redonda com o tema “Deleting the ‘E’ from e-Commerce”: o imperativo da omnicanalidade na valorização das marcas, inserida na conferência “Do Convencional ao Digital” organizado pelo Centromarca e que teve lugar na Universidade Católica de Lisboa. Esta mesa redonda contou com responsáveis do Facebook, El Corte Inglés, Univeridade Católica, Deloitte e Chronopost.

Resumimos aqui o que mais interessante foi dito pelos intervenientes:

 

Paulo Barreto, country manager do Facebook para Portugal indicou que o “Facebook não é só o local onde as pessoas interagem com as outras, mas também onde os consumidores descobrem novos produtos e novas oportunidades que podem ou não comprar. O Facebook dá às marcas a possibilidade de exibirem os seus produtos na nossa plataforma”.

Por sua vez, Pedro Barbosa, Head of Digital do El Corte Inglés (ECI) indicou que o desafio do e-commerce, para um retalhista como o ECI, é olhar para os retalhistas pure players como forma de nos  fazer evoluir e não apenas no nosso modelo online mas também no modelo de retalho por inteiro”, e acrescentou: “o ECI representa uma empresa tradicional com história, sendo que o  grande desafio tem sido digitalizar o negócio não perdendo a credibilidade do mesmo”.

 

Américo Mendes, managing diretor da Chronopost Portugal informou que cerca de 20% do volume de atividade da Chronopost, e 15% da faturação provém do e-commerce. E referiu um estudo elaborado pela Metapack, nos principais mercados europeus em que a alternativa e flexibilidade da entrega do produto é fundamental para o consumidor. Cerca de 66% das compras pode ser influenciado pelas alternativas de entrega do produto”, referiu.

Pedro Miguel Silva, partner da Deloitte indicou que a grande vantagem e valor acrescentado dos “é não estarem agarrados à cultura do tradicional”. À resposta sobre de que forma a Amazon vai limitar a força de crescimento das empresas portuguesas, o responsável da Deloitte indicou que “existe uma tentativa de nivelar pela mesma tabela. A maioria dos retalhistas devem tentar saber uma forma de aproveitar os canais digitais para dar proveito em vendas. E deu o exemplo do retalhista britânico John Lewis que apesar do aumento de vendas de e-commerce que tem conseguido nos últimos meses, indica que está focado, sobretudo, em criar uma relação os consumidores.

 

Por sua vez, Rita Coelho do Vale, docente da Universidade Católica indicou que o tem vindo a ser feito nas escolas de gestão, em relação ao tema do e-commerce passa pela introdução de temáticas, e explicou que “Há 10 anos falava-se que as lojas físicas iam deixar de existir, e hoje, em 2016, nada disso aconteceu. Os processos são mais lentos do que aqueles que perspectivamos quando algo de novo aparece”.

 

 

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