Novembro tornou-se num dos meses mais ativos em termos de comércio online e offline, impulsionado pelos dois maiores eventos de compras global: a Black Friday e a Cyber Monday. Este ano, espera-se um aumento de compras online em relação aos anos anteriores, devido à pandemia de covid-19, com forte impacto na procura de empresas de transporte e distribuição de mercadorias.
Um novo estudo da GLS Portugal revela que 42% dos inquiridos vai aproveitar as promoções do Black Friday e da Cyber Monday para fazer as suas compras. A par disso, quase metade dos que não têm por hábito realizar as suas compras nestas datas, revelou abertura em fazê-lo, dependendo das promoções das marcas.
Apesar de continuarem a efetuar as suas compras de Black Friday e Cyber Monday, quer em lojas físicas, quer online, cerca de 58% opta por um mix. No entanto, 25% dos inquiridos considera fazer as suas compras online este ano, devido à covid-19.
Segundo o mesmo estudo, mais de metade (58%) dos inquiridos pretende gastar entre 50€ e 200€, 21% entre 201€ e 500€, 14% menos de 50 euros e 7% acima dos 500 euros, sendo que a maioria afirmou que pretende gastar um valor idêntico ao do ano passado, com 1 em 4 a revelar gastar um valor inferior.
Quando inquiridos sobre se costumam dar preferência a marcas e sites nacionais ou optam por fazer as suas compras em sites internacionais, 22% respondeu que compra apenas em sites nacionais, mas a maioria (78%) utiliza ambos, com 68% a afirmar aproveitar estas promoções para fazer algumas compras Natal.
Os produtos mais desejados são a roupa (22%), seguido dos livros (13%), dos eletrodomésticos e produtos para o lar (12%), jogos e brinquedos (12%) e acessórios de moda (11%). Os inquiridos também revelaram aproveitar a ocasião para comprar produtos de desporto e lazer (8%), telemóveis (6%), som, colunas e auscultadores (5%), portáteis ou tablet ( 5%).
Quando questionados sobre como classificam a sua experiência com as empresas de transporte, a maioria (63%) avaliam as transportadoras que fazem as entregas das suas encomendas de uma forma muito positiva, com uma pontuação de 8 em 10.
Relativamente às empresas que materializam o e-commerce, ou seja, que levam as encomendas das lojas à casa das pessoas, a experiência dos inquiridos deixa a GLS em segundo lugar.
Para Víctor González, director-geral da GLS em Portugal, “este é, sem dúvida, um momento de forte dinâmica de compras com evidente impacto na procura de transporte e distribuição de mercadorias. Para dar resposta a este aumento expectável da procura, o responsável adianta que a GLS tem estado “a reforçar as [suas] capacidades e equipas“. “Além disso, implementamos medidas como preços especiais para encomendas até 3 kilos e soluções como FlexDeliveryService, para proporcionar aos consumidores diferentes opções de receção das suas encomendas, além de um investimento na rede europeia que ascendeu a 150 milhões de euros“, conclui.