De acordo com um relatório anual publicado pela Comissão Europeia, as medidas de defesa comercial da UE são eficazes na redução das práticas comerciais internacionais desleais. Os direitos anti-dumping ou antissubvenções instituídos pela Comissão conduziram, em média, a uma diminuição de 80 % das importações desleais, sem afetar os outros fornecimentos estrangeiros. As medidas da UE protegem agora também mais 23 000 postos de trabalho do que há um ano.
O comissário do Comércio, Phil Hogan, declarou que “uma defesa comercial forte e eficaz é fundamental para proteger as nossas empresas e os nossos postos de trabalho contra práticas comerciais desleais e assegurar a diversidade do abastecimento. Garantir que as nossas empresas operam em condições de mercado equitativas será ainda mais crucial no período de recuperação pós-crise do coronavírus. Embora as importações ofereçam aos nossos consumidores e empresas uma maior escolha a preços competitivos, é necessário garantir que estas chegam à Europa em condições equitativas, que não são objeto de dumping nem de subvencionamento e que não nos tornam excessivamente dependentes. É por isso que me congratulo com o facto de o sistema em vigor estar a funcionar e de as reformas dos últimos anos estarem a dar frutos”.