Começou o SIAL Paris 2016. Ontem (16 de outubro) foi o primeiro dia, mas é esta segunda-feira, dia 17, que os pavilhões enchem com visitantes e profissionais de todo o mundo para os negócios na área alimentar. Até ao próximo dia 20 o setor alimentar reúne-se e faz negócio no enorme complexo de Villepinte, na capital francesa. A DISTRIBUIÇÃO HOJE, como parceira oficial do SIAL, irá acompanhar o evento.
São muitas as empresas portuguesas presentes, mais do que na edição anterior, cujas expetativas da conquista de novos mercados são altas. Neste primeiro dia a DISTRIBUIÇÃO HOJE falou com três empresas: Kaffa, Pato Real e Conserveira Pinhais.
Kaffa
À conversa com Mónica Triep, International Sales Manager da Kaffa, as expetativas são grandes da conquista de novos mercados para onde a empresa Portuguesa ainda não exporta, ou para cimentar posição para mercado onde já está, como França. A Kaffa está num stand na zona das bebidas quentes e de acordo com a responsável a localização tem sido muito positiva. “Aqui encontramos pessoas de todo o mundo, já tivemos pessoas da Coreia do Sul e da China que se mostraram muito interessados. E só nestas feiras conseguimos ter este networking”. A responsável indica ainda que uma das vantagens da Kaffa para os mercados internacionais tem a ver com “as cápsulas compatíveis com Lavazza Point, Delta Q, Nespresso, Dolce Gusto, e com a Expresso Cap, e com a nossa própria máquina e a nossa cápsula. E também o facto de termos várias certificações de qualidade é muito importante para retalhistas internacionais, o fato de termos café biológico o que abrangemos muitos interessados”.
Pato Real
Carolina Morgado, diretora de marketing da Pato Real – que recentemente venceu um Food & Nutrition Awards 2016 – tem expetativas moderadas em relação a esta edição do SIAL. A empresa que está integrada no stand da Portugal Foods procura firmar negócios com grandes retalhistas “sobretudo para os seus produtos de valor acrescentado e que têm temperatura ambiente e validade de um ano”.
“Queremos arranjar distribuidores e clientes diretos e sobretudo grande cadeias de retalhistas”, sublinhou.
Conserveira Pinhais
De referir que esta empresa de Matosinhos exporta já 95% da sua produção e que não está presente em super e hipermercados e está presente no mercado gourmet, conforme nos conta Pedro Luís, Operations Manager da Pinhais & Cia. Uma das estratégias na feira é a conquista do mercado africano, onde as marcas da conserveira de Matosinhos ainda não estão presentes. “Gostávamos de encontrar alguém fidedigno para termos um canal com garantias para funcionar no mercado africano”. O mercado asiático, por sua vez, está a começar a dar frutos. “Estamos também agora a finalizar.”
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