A inovação no segmento dos smartphones “já atingiu o seu patamar mais elevado e estagnou”. De acordo com a Samsung, “o smartphone ficou consolidado num equipamento retangular, com um ecrã de grande dimensão, um potente processador, uma câmara de alta resolução e uma bateria de grande autonomia, apenas limitada pelo design fino e elegante dos dispositivos.”
A marca refere também que “no entanto, a verdade é que a inovação ainda não terminou – apenas é cada vez mais difícil para as empresas conseguirem oferecer um avanço que se revele realmente significativo. Os melhoramentos são realmente incrementais, e os fabricantes enfrentam o grande desafio de fabricarem equipamentos que consigam destacar-se num mercado inundado por inúmeros smartphones ‘iguais’.”
A Samsung refere que “as mudanças a que se vem assistindo nestes equipamentos ficam muito aquém das grandes novidades realmente disruptivas a que assistimos nos últimos 15 anos, como por exemplo com a transição dos telefones retangulares para os telefones em concha e, posteriormente, para os telefones táteis. Isto não quer dizer que devamos perder a fé no progresso, apesar de existir uma clara desaceleração em termos de inovação.”
Os mais recentes estudos da CCS Insight preveem a venda de mais de 1,6 mil milhões de smartphones em 2016, número que deverá subir para 2 mil milhões em 2019. Para além disso, os dados estimam que a venda de equipamentos wearable vai triplicar de 2016 a 2019, com as vendas a chegarem quase aos 250 milhões de unidades e o valor de mercado a ultrapassar os 25 mil milhões de dólares.