Chama-se Eco e anunciou esta terça-feira (18 de setembro) um investimento de 5 milhões de euros para “revolucionar o mercado das águas”. Com a ideia de juntar garrafas reutilizáveis que deverão ser usadas em estações de fornecimento de água filtrada, a empresa espera faturar cerca de 2,5 milhões de euros no primeiro ano de atividade.
A Eco chega ao mercado apenas com uma referência – uma garrafa de 3 litros que tem uma duração aproximada de 18 meses e que custa 18 cêntimos -, mas promete dar, em breve, resposta a outras ocasiões de consumo, ao mesmo tempo que promove “uma nova forma de consumir água, que seja mais sustentável e possa, assim, ajudar o planeta”, sobretudo agora que a luta pelo fim do plástico parece adensar-se um pouco por toda a Europa.
Na sua estreia, em abril, a Eco firmou uma parceria com o Pingo Doce para a introdução do sistema em três das lojas da insígnia, um projeto que foi entretanto alargado a 15 lojas Pingo Doce de Norte a Sul do país.
Numa nota enviada às redações, a empresa firma como objetivo um total de 500 unidades de estações de fornecimento de água filtrada em sistema ‘self-service’, prevendo-se que o retorno do investimento chegue num prazo de quatro anos.
De acordo com a Eco, por minuto, são vendidas um milhão de garrafas de plástico. 91% deste plástico não é reciclado e leva entre 450 a 1000 anos a decompor-se.