O grupo dinamarquês Carlsberg registou uma faturação de 12.946 milhões de coroas dinamarquesas (1.736 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2020, o que equivale a uma queda de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informa a cervejeira.
A empresa atribuiu a queda ao impacto do COVID-19 e ao encerramento do comércio adotado por vários governos me todo o mundo para tentar retardar seu progresso.
Para mitigar os efeitos da pandemia nas contas da empresa, a Carlsberg salienta a implementação de várias políticas de controlo de custos e um “foco apertado” na eficiência e liquidez.
“Os negócios em todos os mercados foram afetados em maior ou menor grau. Embora estejamos a começar a ver sinais de recuperação na China, nosso maior mercado, há sinais de que os governos estão a levantar, cautelosamente, as restrições nos mercados da Europa Ocidental. Contudo, há outros mercados que permanecem confinados. Assim, o distanciamento social continuará a afetar o comportamento dos consumidores”, explica o CEO da Carlsberg, Cees ‘t Hart.
A faturação da Carlsberg na Europa Ocidental diminuiu 6,9%, até março, atingindo 6.793 milhões de coroas dinamarquesas (910 milhões de euros), enquanto na Ásia contraíu 12%, para 4.052 milhões de coroas dinamarquesas (543 milhões de euros). Na Europa Oriental subiu para 2.125 milhões de dólares (284,9 milhões de euros), ou seja, mais 5,5%.
Entre janeiro e março, o volume de cerveja vendida foi de 22,4 milhões de hectolitros, menos 8,1%, enquanto o restante das bebidas caiu 5,1%, para 4,5 milhões de hectolitros.