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Economia

Como será o trabalho no pós-covid-19? Portugueses querem ficar em casa

Como será o trabalho no pós-covid-19? Portugueses querem ficar em casa

Os patrões e os trabalhadores estão em sintonia quanto à eficácia do teletrabalho, resultante da recente experiência forçada pelo confinamento devido à Covid-19. Os dados são da FIXANDO, que realizou uma consulta junto de 1300 empresas e trabalhadores inscritos na sua plataforma.

Do lado dos empregadores, 45% diz que a produtividade e as receitas aumentam, 31% discorda.

 

Por sua vez, do lado dos trabalhadores, 55% sente-se mais produtivo e a gerar mais receitas a partir de casa.

Do total de empregadores inquiridos, 75% defende que não devem regressar já ao trabalho presencial, devendo continuar em teletrabalho.

 

Já a longo prazo, a maioria dos trabalhadores (65%) prefere mesmo ficar a trabalhar a partir de casa, enquanto 20% diz preferir ir para o local habitual de trabalho. Do lado dos empregadores, 59% acreditam no teletrabalho a longo prazo como uma solução, contra 22% que não consideram essa possibilidade. Os resultados da consulta adiantam ainda que, com o teletrabalho e o confinamento, 43% dos portugueses adquiriram hábitos mais sustentáveis, destacando-se a redução da utilização de transportes (48%), a redução de consumo de bens processados (31%) e um aumento no consumo de bens locais (28%).

Ainda, 25% dos inquiridos afirmam que reduziram ou deixaram mesmo de consumir bens não essenciais.

 

Quando questionados sobre a forma como planeiam lidar com o desconfinamento, 31% optam pelo distanciamento social, 30% pela utilização de EPIs, outros 30% pela implementação de novas medidas de higienização e 22% dizem que continuarão em teletrabalho, sendo que 27% dos empregadores ainda não sabem o que irão fazer.

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