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Web Summit

A agricultura foi à Web Summit

Web Summit Vida Rural

Entre milhares de empresas que participam na WebSummit, há empresas de todas as dimensões, desde startups a cotadas no PSI20, que têm no seu portefólio soluções para a agricultura. A monitorização para melhorar a produtividade é o segredo.

O ecossistema do empreendedorismo está em Portugal. A WebSummit está a decorrer em Lisboa e está preparada para receber mais de 53 mil participantes até quinta-feira. Miguel Frasquilho, presidente da AICEP – Portugal Global antecipa receitas relacionadas com o turismo na ordem dos 200 milhões de euros “fora as receitas dos hotéis, da restauração e do comércio”, disse o responsável da AICEP à margem do evento à Vida Rural. Mas, também o setor agrícola sai beneficiado com o efeito desta cimeira. A transformação digital vai permitir à indústria agrícola melhorar a produção. Seja através de sistemas de rega inteligentes, de sistemas de Internet das Coisas aplicados a vinhas, monitorização das culturas entre outras.

Duas das startups portuguesas que estão a desenvolver soluções destinadas à agricultura estão inclusivamente entre as oito que mais pedidos de reuniões receberam antes mesmo da cimeira começar: a FarmControl e a AgroInsider

Monitorizar para aumentar produção

As soluções para a agricultura encontram-se onde, eventualmente, menos se poderia esperar. A Noesis, tecnológica portuguesa reconhecida nos domínios da gestão da qualidade, de testes e desenvolvimento ágil de aplicações, está a preparar um projeto assente na Internet das Coisas (IoT), um dos pilares da transformação digital para um cliente. É ainda prematuro avançar com o nome do cliente e os detalhes do projeto que está ainda numa fase embrionária, mas Nelson Pereira, Chief Techonoly Officer da Noesis, avançou as linhas gerais do mesmo à Vida Rural. “Estamos a aplicar a plataforma de gestão de ativos “4Assets” num grande produtor vinícola em Portugal”. O objetivo é “aplicar o que já fizemos noutros projetos a um novo asset: a videira”. O projeto consiste na aplicação de sensores para monitorizar variáveis como a temperatura ou a humidade. Estes dados são recolhidos e tratados com recurso a ferramentas de analytics, à cloud e ao big data, sendo traduzidos num número reduzido de indicadores que permitem ao agricultor tomar decisões assentes em milhões de dados cientificamente analisados.

Leia o artigo completo na revista VIDA RURAL

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