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Verifone desenha futuro dos pagamentos com inovação

VERIFONE

Cada vez mais a utilização de pagamentos eletrónicos tem de ter em conta serviços de valor acrescentado para comerciantes e consumidor final. João Girardi, General Manager da Verifone Portugal, considera que é fundamental existir uma maior aposta nos serviços de valor acrescentado tendo em conta várias plataformas. Segundo ele, já não é uma questão de rapidez do terminal, do hardware, mas sim uma questão de inovação a nível de serviços. No retalho, o futuro dos pagamentos passa pela implementação de soluções omnichannel, onde o mundo físico e o mundo online se unem em prol de uma melhor experiência de compra. No próximo ano, este responsável garante que será também visivel o impacto da nova diretiva Europeia PSD2 (Payment Service Directive), sobretudo ao nível do aparecimento de novas entidades prestadoras de serviços e novas soluções.

Smartpaymentsnews.com – De que forma estão a adequar as vossas ofertas a este futuro?

João Girardi – A Verifone tem sido um agente da inovação e crescimento do sector de pagamentos e tem trabalhado com os principais players de forma a garantir que as mesmas soluções já existentes lá fora, possam também elas ser uma realidade em Portugal. O grupo quer continuar a apostar em Portugal e cada vez mais com soluções de valor acrescentado como pagamentos móveis (e.g. MBWAY), mobilidade (Carbon, mPOS, etc), soluções de self-service para os mercados de vending, parking, quiosques, transportes, etc, assim como soluções específicas para o comércio/retalho, assente numa lógica omnichannel centrada no consumidor, tanto para o mundo físico (in-store) como para o on-line. Adicionalmente, e para fazer face a uma aposta cada vez maior em serviços de valor acrescentado, estamos a preparar o lançamento de uma nova família “Engage”, uma geração de terminais de pagamento Verifone assente numa nova plataforma de Commerce Enablement, que visa justamente tirar maior proveito em experiências de consumo e novos serviços através do Ponto de Venda, onde o consumidor é o elemento central. –

Que novos projetos estão a desenvolver? Em que áreas estão a investir?

 

J.G. – A nossa nova família Engage e plataforma de Commerce Enablement é o resultado de uma nova estratégia da Verifone para trazer valor acrescentado para o POS e melhorar a experiência do consumidor com soluções omnicanais, intuitivas, conectadas e habilitadas para o comércio, ou seja o POS não será apenas um meio para uma transação de pagamento eletrónico, mas sim uma interação muito mais dinâmica e com um vasto número de aplicativos disponíveis no nosso Marketplace na cloud que potenciam serviços adicionais (e.g. soluções de fidelização, inquérito de satisfação, publicidade, Tax refund, media, troca de pontos, etc…). Temos já mais de 50 aplicativos disponíveis na nossa plataforma. Esperamos em paralelo introduzir o Carbon, um terminal que combina um design elegante com uma solução de ponto de venda integrada (EPOS + TPA) e estabelece um novo standard para melhorar a interação das experiências do consumidor. O Carbon também terá de raiz um conjunto de aplicações embutidas resultado da utilização da mesma plataforma Commerce Enablement.

Consideram que Portugal está a conseguir acompanhar a Europa nesta corrida tecnológica que se desenha no setor dos pagamentos?

J.G. – Há ainda muito por fazer o que é desafiante. Até porque somos um país que sempre apostou no pioneirismo tecnológico e em particular no sector dos pagamentos eletrónicos seguros, pelo que estou seguro que estamos bem posicionados nessa “corrida” que menciona. É esperada a introdução de soluções inovadoras que serão fundamentais para estarmos alinhados com o que se faz a nível internacional. Um processo que envolve várias entidades do sector que, em conjunto, deverão definir estratégias para proliferar a adoção destas soluções no mercado rapidamente. A Verifone, sendo um player internacional com presença em Portugal (somos mais de 70 pessoas) terá seguramente um papel importante e estamos empenhados em encurtar qualquer distância que eventualmente ainda possa existir em relação ao resto da Europa.

 

 

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