A McKinsey & Company, no âmbito do seu novo relatório “Value creation in the metaverse”, revela que o metaverso tem um potencial de crescimento até cerca de 4,77 biliões de euros em valor até 2030. O e-commerce surge como a maior força económica (quase 2,5 biliões de euros), à frente de setores como a aprendizagem virtual (257 mil milhões de euros), a publicidade (196 mil milhões de euros), e o gaming (119 mil milhões de euros).
Em comunicado, a McKinsey explica que o relatório tem por base múltiplas perspetivas e análises, incluindo um inquérito realizado a mais de 3 400 consumidores e executivos sobre a adoção do metaverso.
“O metaverso representa um ponto de inflexão estratégico para as empresas e apresenta uma oportunidade significativa para influenciar a forma como vivemos, nos conectamos, aprendemos, inovamos e colaboramos”, refere o sócio sénior da McKinsey, Eric Hazan.
Para Emilio Capela, sócio da McKinsey, “há três passos fundamentais que as empresas devem ter em conta antes de embarcar no metaverso: definir a sua posição, decidir como e onde se querem conectar ao consumidor e preparar uma estratégia a longo prazo”.
Já este ano, empresas, capital de risco e private equity investiram mais de 114 mil milhões de euros no metaverso – mais do dobro dos 54 mil milhões de euros investidos ao longo do ano passado.
A investigação desenvolvida pela McKinsey mostra ainda que quase seis em cada dez (59%) consumidores prefere pelo menos uma experiência no metaverso a uma alternativa física.
Entre estes consumidores, são identificadas certas atividades que se destacam por serem as preferidas no mundo imersivo:
- compra de bens físicos ou virtuais (79%);
- assistir a eventos sociais virtuais ou jogar jogos sociais (78%);
- praticar exercício físico utilizando a realidade virtual (76%).