Como se pode definir a relação da Geração Z com o dinheiro? O relatório ‘Generation Z: Shaping the Future of Consumer Trends’, promovido pela Oliver Wyman, aponta que é de amor e ódio. Perceba porquê!
Mais de metade (52%) dos indivíduos da Geração Z estão preocupados com a sua segurança e estabilidade financeiras, o que representa mais do dobro da percentagem das gerações mais velhas. Este facto revela uma maior preocupação da Geração Z com a sua saúde financeira.
O estudo aponta ainda que 42% desta geração consideram o dinheiro como um mal necessário para funcionar num mundo capitalista. “Isto demonstra uma relação complexa com as finanças, em que reconhecem o papel do dinheiro, mas também o veem com um certo nível de ceticismo”, aponta a Oliver Wyman.
Apesar desta certa rejeição, 61% dos indivíduos aspiram a criar a sua própria empresa. Estes jovens valorizam a flexibilidade, a independência e o trabalho com objetivos, e 83% veem o empreendedorismo como um importante objetivo na sua carreira.
Já ao nível dos comportamentos, metade dos investidores em criptomoedas da Geração Z identificam-se como mulheres, sendo por isso a geração mais inclusiva em termos de género na história do investimento.
O relatório mostra ainda que 44% da Geração Z (que tem entre 18 e 25 anos) possui um cartão de crédito. Tal “indica um nível notável de envolvimento financeiro, com uma parte significativa já a participar na utilização de cartões de crédito”.
Outros destaques:
- São mais prováveis de dizer que “não sabem nada sobre finanças pessoais”, em comparação às gerações mais velhas;
- 62% da geração Z já comprou criptomoedas, NFTs ou ativos digitais;
- 42% considera que a existência de filiais bancárias físicas são importantes porque dão “paz de espírito”:
- As redes sociais são referidas duas vezes mais como motivo para investir do que em comparação com as restantes gerações.