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Despesas em open banking em 2021: pagamentos e experiência do cliente no topo das prioridades

Despesas em open banking

Despesas em open banking em 2021: pagamentos e experiência do cliente no topo das prioridades

O mais recente estudo da Tink, plataforma de open banking, revela que as instituições financeiras aumentaram os respetivos orçamentos alocados a despesas com open banking, o que comprova a sua crescente importância. No topo da lista de prioridades dos investimentos efetuados nesse âmbito surgem os serviços relacionados com pagamentos e a experiência do cliente.

 

Num universo que reuniu 308 decisores de instituições financeiras em 12 países europeus, incluindo Portugal, 47% afirmaram que os seus orçamentos de open banking aumentaram este ano. A principal razão apontada para esse aumento está nas restrições orçamentais de 2020 para esse fim em que as instituições financeiras estiveram envolvidas numa corrida pela digitalização do serviço aos clientes. Devido à pandemia, as instituições financeiras europeias gastaram em média 32 milhões de euros em open banking, quando o valor projetado se situava entre 50 a 100 milhões de euros. No entanto, os bancos de retalho e empresas de gestão de fortunas contrariaram essa tendência e gastaram, em média, 84 milhões de euros e 79 milhões de euros, respetivamente. Essa discrepância em relação à tendência seguida pelas demais instituições financeiras pode ter sido motivada pela necessidade de um investimento significativo para criar API (Application programming interface) compatíveis com a Diretiva dos Serviços de Pagamento – PSD2, bem como para preparar as suas estruturas para responderem às necessidades atuais e futuras do open banking.

Em 2021 as instituições financeiras aumentaram globalmente os seus investimentos em open banking com as empresas de gestão de fortunas a registarem o maior aumento nos orçamentos (58%). Seguiram-se os bancos grossistas (55%), instituições de crédito (51%) e challenger banks (50%).

 

Para 72% das instituições financeiras, os serviços de iniciação de pagamentos estiveram no topo das prioridades em termos de despesa em open banking. Este facto que sugere uma consciência crescente da necessidade do desenvolvimento de soluções de pagamento que proporcionem serviços mais simplificados para os clientes.

Com um valor muito próximo (71%), a segunda área de intervenção prioritária está ao nível das melhorias na experiência do cliente e no processo de onboarding, que inclui a verificação de contas, verificação de identidade e verificação de ativos.

 

De acordo com a Tink «o investimento e desenvolvimento nessas áreas facilitará as decisões de crédito através de uma visão holística e em tempo real. Tornam também mais simples aos utilizadores mudarem ou registarem-se em novos fornecedores de serviços financeiros».

A área relacionada com o risco também foi considerada extremamente importante, com as avaliações do risco e da capacidade de crédito a assumirem posições cimeiras (70%).

 

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