Escrevo de televisão ligada e com o comando remoto por perto para fazer zapping entre os canais de notícias. Confesso que é assim há dezenas de dias numa esperança, sem fundamento, de que o conflito Rússia–Ucrânia se resolva o mais depressa possível. “Há dois anos foi a Covid, hoje é a guerra, amanhã não sabemos”, dizia o primeiro‑ministro português, António Costa, no seu discurso no Parlamento Europeu a meio de março, entre notícias de bombardeamentos e de aumentos de preços…