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Vendas do El Corte Inglés Portugal ultrapassam os 520 milhões em 2019

El Corte Inglés - loja Lisboa - Distribuição Hoje

O El Corte Inglés Portugal – que detém dois Grandes Armazéns, seis Supermercados e duas lojas de Oportunidades – alcançou, no exercício de 2019 e fechado a 29 de fevereiro do corrente ano, um volume de negócios de 520.751.798 euros, 2,9% acima do registado no ano anterior.

O EBITDA da operação nacional manteve-se nos 57 milhões de euros e os lucros, depois da liquidação dos impostos no valor de 11,8 milhões de euros, fixaram-se nos cerca de 28 milhões, ligeiramente abaixo dos do ano anterior.

 

Em comunicado, o El Corte Inglés revela que, ao longo de 2019, foram registados 463 milhões de euros de custos e de despesas de exploração, valor que representa um aumento de 3,3% face ao despendido no exercício precedente.

“Estes resultados refletem o bom comportamento das vendas, bem como o esforço de investimento feito ao longo do ano na modernização das lojas, dos sistemas, da operação e dos novos canais de distribuição”, salienta a companhia no comunicado.

 

“Considerando as particulares circunstâncias que se observaram logo no começo do exercício atual, estes resultados positivos contribuíram para mitigar as dificuldades vividas”, explica ainda a empresa.

Na verdade, o El Corte Inglés Portugal admite que o estado de calamidade e de emergência, com o consequente encerramento da maioria dos espaços comerciais, “obrigou a empresa a um enorme esforço de gestão, apenas ultrapassado graças aos bons resultados dos últimos anos”.

 

Durante todo este período, o El Corte Inglés Portugal diz ter conseguido “manter os seus investimentos e mesmo aumentá-los” no sentido de adaptar os seus espaços comerciais às novas exigências de segurança, conseguindo, também, “incrementar o investimento na área dos serviços online e na logística da área alimentar”.

Tudo isto, enquanto conseguia “assegurar os rendimentos dos seus colaboradores, incluindo aqueles que, por força do encerramento dos espaços comerciais, foram incluídos no layoff, assegurando a diferença na retribuição”.

 

De referir que, em 2019, o El Corte Inglés em Portugal inaugurou novas áreas de venda, dedicadas em especial às marcas premium e concretizou a remodelação de vários dos seus espaços, continuando a política de modernização e de adaptação às novas tendências do mercado, destacando, ainda o “investimento efetuado em marketing, dedicado, sobretudo, à promoção de Lisboa e Gaia Porto enquanto destinos de compras”

Globalmente, o grupo El Corte Inglés atingiu, em 2019, um volume de vendas superior a 15,2 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 1,2% em relação ao ano anterior, enquanto o EBITDA foi impulsionado para os 1.097 milhões de euros, 5,4% mais do que no exercício anterior, com um lucro consolidado de 310 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 20,1%.

O grupo revela ter reduzido a sua dívida em 638 milhões de euros para os 2.730 milhões, graças à evolução do negócio e, em menor medida, à venda de ativos não estratégicos.

No exercício terminado a 29 de fevereiro deste ano, o grupo realizou investimentos no valor de 344 milhões de euros, “a maior parte dos quais destinados a manter os níveis de qualidade dos espaços comerciais e a reforçar o negócio digital”. Neste sentido, destaque para a forte aposta na estratégia de omnicanalidade desenvolvida pela companhia e que permitiu reforçar a inter-relação entre as lojas físicas e o ambiente digital, fundamental durante a fase de confinamento.

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