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Bebidas

Produtores de vinhos contestam proibição de venda de bebidas alcoólicas após as 20h

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A Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANCEVE) contesta a medida do Governo, em vigor desde de setembro, e que alargou a todo o país a proibição de venda de bebidas alcoólicas após as 20h00, nos estabelecimentos de comércio a retalho, incluindo supermercados e hipermercados.

De acordo com a associação presidida por Paulo Amorim, salienta que esta medida está a causar um “enorme prejuízo ao sector vitivinícola”, “uma fileira que impulsiona a economia nacional e contribui para a manutenção das comunidades rurais e ordenamento do território, para além de levar bem longe o nome de Portugal”.

 

Com os produtores mais pequenos de vinhos, que estruturam o grosso do tecido empresarial vitivinícola, a dependerem “em absoluto” das vendas para os restaurantes e garrafeiras especializadas, a ANCEVE diz que “estão sem chão desde março”.

Já para os produtores médios e grandes, que também vendem para a distribuição moderna, e que tinham conseguido, até setembro, equilibrado a facturação com os supermercados e hipermercados, “embora sacrificando brutalmente as suas margens”, a a proibição de venda de bebidas alcoólicas após as 20h00 constituíu, Segundo a associação, “uma machadada brutal na sua atividade”.

 

Apesar de continuarem a apostar na exportação, essas empresas dependem muito do mercado nacional e as quebras causadas pela proibição de venda de bebidas alcoólicas após as 20h00 vieram afectar “dramaticamente as suas tesourarias e a capacidade de honrarem os seus compromissos com os trabalhadores, o Estado e os fornecedores”, revela a ANCEVE na nota de imprensa.

Além dos Produtores de vinho, a proibição de venda de bebidas alcoólicas após as 20h00 prejudica “indubitavelmente os consumidores, que desejam efectuar as suas compras no horário pós-laboral”, salientando a ANCEVE que esta é uma medida “discriminatória”, que deveria ser “revista de imediato, pois não faz qualquer sentido, no momento actual”.

 

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