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Consumo

Portugueses continuam otimistas mas preocupados com a saúde

Ano_2020

No último trimestre de 2019, os portugueses voltaram a mostrar-se mais confiantes do que os consumidores a nível europeu. De acordo com os resultados do estudo “The Conference Board – Global Consumer Confidence Survey”, conduzido em colaboração com a Nielsen, o grau de confiança registado entre os consumidores portugueses, no quatro trimestre de 2019, manteve, com os 94 pontos já conseguidos neste Índice nos dois trimestres anteriores, o mais alto de sempre no nosso país.

Isto inverte o pessimismo histórico dos portugueses, revelando um nível de otimismo superior ao da média europeia.

 

Um 2020 positivo
Quando inquiridos acerca da situação económica do país, cerca de metade dos inquiridos afirmam esperar boas ou excelentes perspetivas laborais e financeiras no próximo ano e mais de metade dos portugueses (55%) não consideram que o país se encontre em recessão.

“A confiança foi uma constante entre os consumidores portugueses ao longo do último ano, salienta Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen Portugal. A responsável da consultora refere, também, que, embora não seja possível prever com toda a certeza até quando esta tendência se irá manter, “importa que marcas e retalhistas a consigam aproveitar e desenhar acheter cialis en ligne estratégias para potenciar um espírito que tem também efeitos no consumo”.

 

Assim, “o desafio neste momento centra-se em apresentar uma oferta para uma disponibilidade acrescida para gastar, mas que apresente uma mais-valia que seja percetível para os consumidores, que responda às suas necessidades e anseios e se enquadre em preocupações e estilos de vida em transformação”, admite Ana Paula Barbosa.

Portugal hipocondríaco?
A saúde tem vindo a ganhar cada vez mais importância nos últimos anos e consolidou a sua posição como a principal preocupação dos portugueses (30%). Portugal é agora o país da Europa Ocidental que revela maior preocupação com este tema, apenas precedido pela Finlândia (32%). Esta preocupação tem um claro impacto nas tendências de consumo, observando-se dinamismo e bom desempenho de todas as categorias e inovações relacionadas com a saúde.

 

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, que durante tantos anos ocupou o primeiro lugar nesta lista de preocupações, assume agora o segundo lugar, mas ainda com grande destaque. Os portugueses procuram cada vez mais produtos que lhes tragam conforto e conveniência, tornando a sua vida mais fácil.

Também relacionado com a procura de uma vida mais equilibrada e feliz, surge uma maior procura por entretenimento e atividades de lazer fora do lar. Com efeito, no que diz respeito à alocação de orçamento mensal dos portugueses, estes assumem que gastam cada vez mais em “jantares fora” (5% do seu budget, quando chegou a pesar apenas 2,5% em plena crise).

 

Por outro lado, a alocação de orçamento familiar na alimentação (em casa) tem vindo a diminuir, apesar de ainda ocupar a maior fatia dos gastos dos portugueses (21%).

“É importante que as marcas vão ao encontro daquilo que são as principais preocupações dos consumidores nacionais”, refere Ana Paula Barbosa. “Com mais dinheiro e maior disponibilidade para o gastar, os consumidores procuram este desafio por parte das marcas e retalhistas, sendo esta uma boa oportunidade para criar um maior envolvimento com os mesmos”, diz a consultora da Nielsen.

Por isso, a conclusão é simples: “os consumidores continuam a querer respostas a uma crescente procura por estilos de vida mais saudáveis e esperam adquirir produtos com um impacto positivo na forma como se sentem. Ao mesmo tempo, a perda de tempo próprio na sociedade atual assegura um papel preponderante para o fator conveniência, e para soluções que permitam poupar tempo e esforço nas rotinas diárias dos consumidores”, destaca Ana Paula Barbosa.

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