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Tecnologia

Portugal desce três posições no ´Ranking Mundial de Competitividade Digital’

Digitalização nas compras acelerará após covid-19

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal perde competitividade digital, devido à descida nos fatores de conhecimento digital e preparação para o futuro, ocupando, agora, o 37.º lugar.

Em causa estão também diversos subfactores, como a agilidade empresarial e a integração das tecnologias da informação. Em termos concretos, o estudo mostra que a perceção sobre a falta de agilidade das empresas, o uso de Big Data & Analytics, a penetração da banda larga móvel e a formação dos trabalhadores foram desfavoráveis para Portugal.

 

Em paralelo, verificam-se ligeiras melhorias em alguns aspetos, relativamente ao ano passado. Portugal situa-se entre as primeiras economias em tecnologias da informação, no que diz respeito ao enquadramento regulamentar e às leis da imigração, ao número de utilizadores da Internet, ao número de formados em áreas científicas e ao rácio professor/aluno na educação superior, tendo melhorado nos subfactores de “talento”, “formação e educação” e “concentração científica”.

EUA lideram o ranking

Neste artigo que mede a capacidade de 63 economias para a transformação económica das empresas, do governo e da sociedade através das tecnologias digitais, os EUA mantêm-se no topo da lista. No top 5 estão também Singapura, Dinamarca, Suécia e a Região Administrativa Especial de Hong Kong.

 

Em todas as economias que se situam nos primeiros lugares observam-se características comuns, tais como o uso eficiente do talento digital, a disposição de infraestrutura tecnológica, a utilização da tecnologia disponível, bem como a existência de enquadramentos reguladores efetivos e alta velocidade na adoção das novas tecnologias.

No caso dos Estados Unidos da América, a educação, a investigação e o desenvolvimento são os principais motores do crescimento digital, com a robótica cada vez mais presente no processo educativo.

 

De forma geral, os resultados deste ano espelham que os maiores progressos em capacitação digital se registam na Ásia Oriental, na Europa Ocidental e na América do Norte, enquanto a América Latina, a Ásia Central e a Europa de Leste têm ainda um longo caminho que percorrer.

Europa Ocidental no top 12

No que diz respeito à Europa Ocidental, Suécia, Suíça, Países Baixos e os países nórdicos formam parte do top 10, seguidos por Reino Unido e Áustria, que escalam várias posições, e a Alemanha que, por sua vez, cai um lugar e passa a ocupar o 18.º. França (24.º) e Bélgica (25.º) mantêm as posições o ano passado.

 

Na parte inferior do ranking e abaixo de Portugal encontram-se Itália (42.º), Chipre (40.º) e Grécia (46.º). Estes últimos com uma notável melhoria a respeito da edição anterior, ascendendo 14 e 7 postos, respetivamente.

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