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Retalho

Mudança nos hábitos de compra levam a maior apoio aos retalhistas locais

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Um recente estudo da Ipsos para o PayPal revela alterações significativas nos hábitos de compra dos portugueses devido à COVID-19, concluindo que, embora a fidelidade às grandes marcas se tenha mantido durante o confinamento, foram as pequenas e médias empresas que se destacaram. Isto porque os inquiridos, em Portugal, reconheceram a importância de apoiar os retalhistas locais. Mais concretamente, 27% dos consumidores dizem que fazem compras com pequenas empresas mais frequentemente do que o habitual durante o confinamento, em comparação com 16% que afirmaram o mesmo para as grandes lojas.

Esse apoio foi ainda mais visível nos idosos que prestaram maior apoio às empresas locai, indicando os números que 89% das pessoas com mais de 65 anos acreditam que o apoio à economia local é essencial para superar a crise, existindo ainda 63% que dizem sentir-se responsáveis por apoiar as empresas na sua área.

 

E se com o desconfinamento havia a possibilidade de uma paragem nesse apoio ao comércio local, o estudo conclui que, mesmo após o fim do confinamento, 75% dos inquiridos em Portugal afirmaram que vão comprar mais produtos locais e regionais.

Além da alteração de hábitos de compra por parte dos portugueses, o confinamento também fez com que as empresas e os consumidores favorecessem os pagamentos sem contacto, o que permite que sejam seguidas medidas de distanciamento.

 

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Enquanto a grande maioria dos cidadãos portugueses (62%) usou cartões bancários para pagar as suas compras durante o confinamento, 47% optou pelos pagamentos online. 67% dos millennials preferem serviços de pagamento online, em comparação com 40% dos cidadãos que têm mais de 55 anos.

 

O estudo conclui ainda que 67% estão dispostos a experimentar novas formas de pagamento nas suas lojas favoritas, enquanto 62% dos inquiridos preferem usar métodos de pagamento contactless para evitar a introdução do pin.

Contudo, 62% dos inquiridos em Portugal estão dispostos a voltar a pagar em dinheiro nas lojas quando a situação melhorar, mas 33% continuam com medo.

 

Para Miguel Fernandes, diretor de Negócios do PayPal em Portugal, “estamos numa situação sem precedentes que mudou radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e consumimos”, salientando ainda que “os comerciantes têm usado a sua criatividade e generosidade para continuar a servir os seus clientes e permitir-lhes pagar com tranquilidade”.

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