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Retalho

Mais de 50% dos portugueses regressaram às lojas para fazer compras adiadas

Vendas do retalho europeu em altas em junho

Mais de metade dos consumidores que adiaram compras estão de regresso às lojas para concretizarem as suas compras (53%) durante o encerramento dos espaços comerciais, revela uma recente análise do Observador Cetelem 2020. Contudo, a evolução da economia (24%), as perspetivas de emprego (19%) e a evolução da pandemia (17%) serão fundamentais para que os consumidores concretizem as suas compras.

Para estimular aquisições, os consumidores consideram que, durante a reabertura, os comerciantes devem apresentar ofertas e promoções especiais (90%); ter sistemas de higienização para produtos (88%); continuar a ter entregas ao domicílio com garantia de saneamento (84%); ter pontos de venda higienizados com sistemas de ventilação (80%); ou alargar o horário de funcionamento (76%). São ainda mencionados o atendimento apenas por marcação (67%) e os pagamentos apenas com cartão bancário (64%).

 

No regresso ao consumo, Calçado e Roupa (19%), produtos de remodelação e decoração do lar (16%) e eletrodomésticos (14%) estão no topo das intenções de consumo. Ainda assim, 25% dizem que não vão já avançar com os planos adiados durante a pandemia e 21% diz ter novos planos.

Apesar de reabertura da atividade, face à situação de pandemia e a evolução dos rendimentos, a maioria dos portugueses (58%) é da opinião que no futuro passará a comprar menos do que antes. A maioria pela incerteza face ao futuro da economia (61%) mas o layoff (28%) e a diminuição de rendimentos (27%) também condicionam consumo.

 

Os consumidores do sexo feminino (61%), entre os 45 e os 54 anos (64%) e os residentes em Lisboa (74%) e no Porto (73%) são os que assumem consumir menos. A incerteza face à situação económica foi mencionada de forma geral pela maioria dos portugueses, independentemente do sexo, faixa etária e localização geográfica.

Quando questionados sobre o que tencionam retomar com maior frequência, 94% responderam estar com a família e com os amigos; 62% ir ao cabeleireiro; e 54% visitas aos centros comerciais. De seguida foram mencionados: andar de transportes (46%); atividades culturais (37%); lojas de roupa e acessórios (35%); visitar locais de culto (34%); e ir de férias (31%).

 

top 3 do que sentiram mais falta de fazer durante este período, apresenta respostas muito semelhantes: o convívio com familiares e amigos (92%); cabeleireiro (47%); e centros comerciais (36%). De seguida foi ainda referido as visitas a locais de culto (26%); visita a espaço culturais (24%); e ir de férias (17%).

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