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Retalho

Fidelidade às marcas é coisa do passado? Eis o que dizem os dados

Fidelização

A fidelização de clientes a marcas ou retalhistas é muitas vezes um dos ângulos mais explorados por parte de quem gere estas empresas. Aumentar o volume de cestas vendidas, manter as vendas estáveis e trazer o consumidor de volta, porém, é uma tarefa cada vez mais complexa.

A publicação InfoRetail, servindo-se de dados de um estudo da Kantar, mostra que, em Espanha, foram geradas menos 390 milhões de cestas em 2021 face a 2013, sendo essa mudança explicada pela pandemia, mas também pelo desenvolvimento do e-commerce, novos estilos de vida e as novas tipologias de agregados familiares.

 

Porém, se até aqui as fórmulas de fidelização pareciam ajudar a colmatar estas perdas, este sistema parece estar a falhar, com os números a mostrarem que apenas 7% dos consumidores dedicam metade do seu orçamento a uma única insígnia.

Contudo, esta dinâmica pode trazer também… oportunidades. Se os consumidores oscilam agora mais entre retalhistas, o potencial de conseguir novos consumidores que usem a marca quando buscam produtos, aumenta também.

 

Neste sentido, defende a Kantar que existem quatro razões fundamentais pelas quais os consumidores não compram uma marca: eles não sabem ou não pensam sobre ela; eles não a veem ou não a encontram; a marca não é relevante para eles ou não se ajusta; ou acham que é muito cara ou não podem pagar.

Assim, trabalhando cada um destes eixos (uns mais facilmente que outros), atrair novos clientes e não fidelizá-los pode ser o próximo passo a dar pelos retalhistas.

 

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