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E-commerce

Compradores online aumentam em toda a UE

‘E-commerce’ na Europa Ocidental

As compras online continuam a aumentar na União Europeia (UE), com a média europeia a rondar, em 2019, os 60%, aparecendo Portugal bem abaixo desse média com 39%, só à frente de países como Itália (38%), Roménia (23%) e Bulgária (22%).

De acordo com os mais recentes dados disponibilizados pela Eurostat, 60% das pessoas na UE, com idades entre 16 e 74 anos, compraram online durante o ano de 2019, em comparação com 56% na pesquisa de 2018. Em comparação com 2009, os compradores online quase duplicaram, já que há uma década os números indicavam um valor na ordem dos 32%.

 

Os homens tendem a fazer um pouco mais compras online do que as mulheres, com 61% dos homens e 59% das mulheres a comprar no digital. No entanto, a parcela de compradores online aumentou mais entre as mulheres nos últimos 10 anos (de 29% em 2009 para 59% em 2019) do que entre os homens (de 35% em 2009 para 61% em 2019).

Compradores online aumentam em toda a UE_2

 

Certo é que os compradores online aumentaram substancialmente em todas as faixas etárias nos últimos 10 anos, principalmente entre os 16 e os 54 anos. O maior aumento foi registado entre os internautas com idades entre 25 e 34 anos (de 46% em 2009 para 79% em 2019), seguidos pelas faixas etárias de 16 a 24 anos (de 41% a 73%), de 35 a 44 anos (de 41% para 71%) e 45 a 54 anos (de 31% para 61%).

A parcela de compradores online também aumentou no grupo de pessoas de 55 a 64 anos, de 19%, na pesquisa de 2009, para 45% na pesquisa de 2019, bem como nas pessoas de 65 a 74 anos (de 8% para 28 %)

 

Analisando os números de 2019 para os Estados-Membros da UE, as compras online cresceram, em particular, nos países escandinavos. As quotas mais altas, por país, foram registadas no Reino Unido (87%) – entretanto saído da UE -, Dinamarca (84%), Suécia e Noruega (82%) e Países Baixos (81%). No entanto, o maior aumento nos últimos 10 anos foi assinalado na Estónia, com o número de compradores online a aumentar 51 pontos percentuais, de 17% em 2009 para 68% em 2019.

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