Os portugueses estão, cada vez mais adeptos do comércio local e um estudo recente da Mastercard vem comprová-lo, indicando que 82% dos portugueses pretende continuar a fazer as suas compras no comércio local. As razões para esta escolha incluem vantagens como a conveniência (49%), filas menores face aos supermercados (51%), assim como a ausência de deslocações (50%), revela o estudo realizado em setembro deste ano, junto de 13.000 pessoas, em 16 países, incluindo em Portugal.
O estudo destaca, aliás, que este sentimento favorável ao comércio local é bem maior entre os portugueses quando comparado com os restantes países europeus inquiridos (82% vs 74%). Segundo o estudo, a maioria dos portugueses (75%) aumentou o grau de reconhecimento pela respetiva comunidade e pelo comércio local durante o confinamento e 84% afirmam mesmo que preferem, agora, comprar a alguém que já conhecem. 79% refere, ainda, que tem maior confiança nas recomendações feitas pelos lojistas locais.
Um aspeto relevante que este estudo da Mastercard mostra ao nível do espírito de comunidade, diz respeito ao facto de mais de um terço das pessoas (33%) dizem estar disponíveis para receber as encomendas online de um vizinho. Aliás, durante o confinamento, o conceito de comunidade ultrapassou mesmo a relação com o comércio, fazendo renascer a noção de vizinhança, que ganhou novos e positivos contornos como, por exemplo, uma maior convivência (53% passou a cumprimentar os vizinhos), 12% fica com a chave de casa suplente do vizinho e 15% criou um grupo whatsapp para comunicar com os vizinhos.
Os resultados sugerem, ainda, que, por toda a Europa, 49% das pessoas (e 65% dos portugueses) estão a gastar mais no comércio local para ajudar as respetivas comunidades a recuperar da crise. Em Portugal, 28% das pessoas referiu, também, que passaram a ter um novo tipo de relação com os lojistas locais e as lojas independentes e deram como vantagens os melhores preços (15%) ou entregas mais rápidas (12%).
Paulo Raposo, country manager da Mastercard em Portugal, salienta que “as pequenas empresas são a espinha dorsal da economia. À medida que as pessoas redescobrem os seus bairros, estão a dar uma nova oportunidade a um número significativo de pequenas empresas que oferecem produtos ótimos, variados e únicos”.
Assim, o responsável pela operação da Mastercard no nosso país conclui que “o relançamento da economia começa à nossa porta e as lojas e comunidades locais desempenham um papel fundamental na recuperação e no regresso ao crescimento”.
Os melhores vínculos de uma comunidade moderna:
1) Escola
2) Café
3) Padaria
4) Correios
5) Estacionamento
6) Frutaria
7) Igreja
8) Ginásio
9) Talho
10) Cabeleireiro
Fonte: Mastercard