Tendo em conta a reunião do Infarmed da passada semana, a CIP (Confederação Empresarial de Portugal), APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) e a APCC (Associação Portuguesa de Centros Comerciais), chamam, mais uma vez, a atenção do Governo para “a segurança das lojas e espaços comerciais, realidade validada pelas referências científicas dadas a conhecer na referida reunião com especialistas em saúde pública”.
Estas três entidades fazem referência ao estudo desenvolvido por equipas do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com o Instituto Ricardo Jorge e a ARS Lisboa e Vale do Tejo, que deixou claro que “frequência de restaurantes, lojas e centros comerciais não parece estar associada a uma maior probabilidade de contrair o novo coronavírus”. De resto, o estudo conclui mesmo que “estar exposto a centros comerciais e a restauração é mais frequente entre aqueles que não desenvolveram a infeção”.
Há muito que a APED e a APCC vêm dizendo que as lojas e os espaços comerciais “são locais seguros onde os consumidores têm confiança”.
“Hoje, o cidadão sabe que pode frequentar as lojas do retalho alimentar e do retalho especializado em segurança. Os consumidores vão fazer as suas compras e abastecer as suas casas com máscara, respeitando as regras buy diflucan online de segurança e distanciamento, beneficiando da higienização dos espaços e da monotorização por parte dos lojistas quanto ao cumprimento das regras”, referem estas entidades no comunicado.
Por isso, a CIP e as suas associadas apelam, mais uma vez, ao Governo para alterar o rácio do número de pessoas em loja para 10 pessoas por 100 metros quadrados, à semelhança do que é praticado, por exemplo, em Espanha ou na Alemanha. “Portugal tem, neste momento, o rácio de pessoas em loja mais baixo da Europa”, indica CIP, APED e APCC, concluindo que “esta alteração permitiria um maior tráfego em loja, com a mesma segurança e com maior possibilidade de terminar com as filas à porta das lojas, assegurando uma maior sustentabilidade às empresas e aos negócios”.
Em causa está, segundo CIP, APED e APCC, o equilíbrio entre a proteção da saúde pública e a manutenção da economia, bem como a manutenção dos níveis de emprego e sustentabilidade que têm assegurado.
As três instituições apelam ainda ao Governo para que, em face do que este setor já sofreu e tendo em consideração as referências supracitadas, “não se acrescentem mais medidas que penalizem o retalho, o emprego e as fileiras que este sustenta”.