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Cibersegurança: Aposta vai continuar a ser prioridade para 61% das empresas

Cibersegurança: Aposta vai continuar a ser prioridade para 61% das empresas

Mais de metade das empresas (61%) vai manter o investimento em soluções, serviços, e aplicações de cibersegurança como prioritário no orçamento de 2023. A revelação surge na pesquisa mais recente da NordLayer, uma rede de soluções de segurança para negócios.

Segundo explicado em comunicado, mais de metade das empresas vai investir em treino em cibersegurança para funcionários (56%). As empresas vão dedicar uma percentagem ligeiramente inferior do seu orçamento para contratar staff especializado em questões de cibersegurança (48%) e auditores de cibersegurança externos (43%).

 

A maioria das empresas pesquisadas (65%) conta com especialistas internos em cibersegurança, enquanto 20% recorre a terceiros.

A pesquisa mostra ainda que quase metade das empresas (35%) planeia alocar até um quarto do seu orçamento organizacional para necessidades IT em 2023, enquanto outras 32% planeiam investir até metade do seu orçamento. Apenas 3% das empresas referiu que não planeia investir em cibersegurança em 2023, na sua maioria pequenas empresas.

 

“As tendências orçamentais de negócios mostram que o investimento em cibersegurança recebe apenas uma pequena parte do orçamento alocado para IT. Fundos de cibersegurança devem ser distribuídos sabiamente para assegurar desfechos positivos, provar que o caminho escolhido é eficaz, e minimizar o desperdício de recursos,” considera Carlos Salas, um especialista em cibersegurança da NordLayer.

O responsável explica que “orçamentos para IT e orçamentos para cibersegurança são dois segmentos distintos de financiamento. IT envolve a totalidade dos investimentos tecnológicos, incluindo hardware, software, recursos humanos, e cibersegurança. Como a cibersegurança é apenas uma fração dentro do grande esquema, os orçamentos podem ser muitas vezes pequenos ou até não existentes,”.

 

A mesma pesquisa revela que os ciberataques mais proeminentes do ano passado foram phishing (40%), malware (36%), e extravio de dados (27%). Como consequência, os danos financeiros variaram entre perdas até 5 000 na moeda local para 37% das empresas e perdas superiores a 10 000 para 17% das empresas. Os números podem ser ainda mais altos, já que 18% das empresas pesquisadas não foi capaz de divulgar quanto perdeu em ciberataques.

Que soluções de cibersegurança estão atualmente em uso?

Mais de sete em cada 10 negócios recorre a software antivírus (78%). Palavras-passe seguras e encriptação de ficheiros (ambos 67%) são a segunda maior prioridade de segurança entre organizações neste momento.

 

Redes virtuais privadas (VPNs) para negócios continuam a ser uma escolha popular para manter conexões de rede empresariais seguras e são usadas por mais de metade (60%) das empresas. Seguros cibernéticos (48%) são uma solução relativamente recente que tem vindo a integrar a cibersegurança empresarial, ainda que o seu foco passe por cobrir as consequências de um incidente em vez de o prevenir.

Os ciberataques nas pequenas, médias, e grandes empresas

As pequenas empresas são mais suscetíveis a experienciar roubos de identidade (12%) e extravio de dados (11%) do que ameaças internas (2%) ou ataques de engenharia social (5%). Além disso, as pequenas empresas experienciaram o menor número de ciberataques — 42% dos inquiridos não enfrentou nenhum.

As médias empresas tendem a sofrer com malware (34%), engenharia social (26%), e ameaças internas (22%). Em comparação com as outras duas categorias, as médias empresas foram mais expostas a extravio de dados (34%) e ataques DDos/DoS (27%).

Finalmente, as grandes empresas experienciaram a maior percentagem de ciberataques — até 92%. As organizações deste tamanho experienciaram ligeiramente mais malware (43%) do que phishing (42%). Experienciaram o mesmo número de extravio de dados e roubos de identidade (27%), enquanto o ransomware foi o menos reportado (19%).

Metodologia: A NordLayer investigou 500 empresas em três países: Estados Unidos, Reino Unido, e Canadá. A agência externa SAGO conduziu a pesquisa entre 15 e 25 de março, 2023.

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