Há anos que o retalho tem vindo a reinventar-se e que a componente tecnológica faz parte de uma experiência omnicanal com o objetivo de satisfazer as novas necessidades de consumidores mais exigentes. As app’s fazem parte dessa estratégia e já vão reunindo adeptos. A aposta por parte do retalho alimentar e não alimentar tem sido uma realidade e o crescimento é notório. A Cláudia Pinto ouviu retalhistas (alimentares e não alimentares) e developers para o tema de capa desta edição de fevereiro.
A visão, ou melhor, as visões da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) para o quadriénio 2019-2022 aponta para diversos eixos estratégicos. A saber: Sustentabilidade, nomeadamente na Descarbonização, Economia Circular e Campanhas Públicas; Pessoas, com um reforço do trabalho em questões como Monitorização do Emprego, Atratividade do setor e Promoção da Igualdade e Inclusão; Economia do Futuro, com aposta na Inovação e Empreendedorismo, Digitalização, Planeamento Estratégico e Crescimento Orgânico; e Competitividade e Ética, com maior foco em Governance na cadeia de valor, Regulação, Estudos e Business Intelligence.
Ainda no “Retalho”, entrevistámos Elena Aldana, Director European Affairs & External Relations Portugal da Mercadona. Na primeira loja aberta pelo maior retalhista alimentar espanhol no nosso país, tentámos saber como é que a tal “mancha de azeite” se irá espalhar por Portugal.
Para terminar esta seção, trazemos os segredos da proximidade. Maior qualidade de serviço, uma relação mais próxima com os clientes, proporcionar uma oferta diferenciadora, selecionada e ajustada às necessidades dos consumidores e às diferentes áreas geográficas, dar atenção ao detalhe. Estes são apenas alguns dos benefícios do conceito de proximidade no retalho.
Esta edição de fevereiro dá a conhecer, igualmente, os 42 vencedores do Produto do Ano que foram encontrados pelo estudo efetuado pela Netsonda e que inquiriu 4708 consumidores para a avaliação de um total de 126 produtos.
O combate ao desperdício alimentar já entrou no dia a dia das cadeias de distribuição em Portugal. As principais apostas passam por vender com promoção produtos perto do fim do prazo de validade, mas principalmente doar a instituições (de apoio a pessoas e animais) e reaproveitar – por exemplo, elaborando compotas – os produtos que já não estão em condições de serem vendidos em loja. Este é o artigo que dá início à seção “Produção” desta edição.
Aliar aromas e remeter para uma determinada memória ou sensação. É esse o objetivo da nova solução da Gasin que permite adicionar aromas a produtos embalados e que damos a conhecer.
Para terminar, analisamos a categoria de “Charcutaria”. A alimentação saudável, a conveniência das refeições prontas e a redução do impacto ambiental do setor alimentar são tendências globais que se refletem, e muito, na charcutaria. No fundo, o que importa é manter a autenticidade nas novas receitas e formatos.
As opiniões pertencem a Carlos Sanchiz, manager de Arquitetos de Soluções da AWS Ibéria, e Amir Harel, diretor-geral de Soluções de Visibilidade da Zetes.
Boas leituras!