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APCC diz que novas medidas representam um “grande golpe para o comércio e restauração”

Promoção de centros comerciais "em alta" nos países emergentes

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) considera que a “proibição de circulação, nos concelhos determinados com risco elevado, em espaços e vias públicas aos sábados e domingos entre as 13h00 e as 05h00” poderá ter “graves consequências” para o comércio e restauração. Em causa estão as novas medidas aplicas pelo Governo para fazer face à pandemia de covid-19.

“A economia portuguesa, o sector dos Centros Comerciais e as empresas não suportam mais paragens de funcionamento forçadas”, começa por referir o presidente da APCC, justificando que “estas situações provocam prejuízos avultados, perdas de emprego no sector e contribuem para o desacelerar da economia”.

 

António Sampaio de Mattos não tem dúvidas de que o recolhimento obrigatório aos fins de semana representa “um grande golpe para o comércio e restauração, e para a economia portuguesa em geral”.

O responsável admite estar “surpreendido” com a aplicação das novas medidas, uma vez que, na semana passada, a APCC e o Ministério da Economia e da Transição Digital assinaram um protoloco para incentivar a antecipação das compras de Natal, por forma a evitar concentrações de pessoas nos espaços comerciais. No entanto, argumenta, o recolher obrigatório aos fins de semana poderá “provocar essas aglomerações de pessoas noutros momentos do dia e da semana”.

 

“Enquanto presidente de uma associação que representa um sector que tem um impacto direto e indireto de mais de 5% no PIB português, não posso deixar de salientar que esta medida terá consequências na economia, no PIB nacional, e que poderá afetar irremediavelmente os níveis de empregabilidade desta indústria por via de falências no comércio e restaurantes, e até Centros Comerciais”, conclui o presidente da Associação.

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