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Retalho

APCC acredita no fim da limitação de horários para os centros comerciais na AML

Retalho com menor quebra de volume de investimento

Depois do Conselho de Ministros de hoje (quinta-feira,) ter indicado que a situação de contingência na Área Metropolitana de Lisboa (AML) se mantém até dia 31 de agosto, mas que os horários dos estabelecimentos comerciais a retalho passam a ser definidos pelas respetivas autarquias locais, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) acredita que esta decisão “resultará no fim da limitação horária em vigor nos centros comerciais desta zona do país”.

“O poder local conhece em profundidade o território e a economia das suas cidades, afirmando-se sempre como aliado dos centros comerciais no seu papel de criadores de emprego e de fomento da coesão territorial. Os autarcas têm consciência do investimento que os centros comerciais fizeram em medidas de segurança e formação das equipas, sabem que estes são espaços seguros e estão cientes do impacto que esta limitação horária está a ter na recuperação deste sector e da economia nacional e local. Assim, esperamos que este novo enquadramento permita, de forma urgente, aos centros comerciais da AML operarem nos mesmos moldes do que os do resto do país”, afirma António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.

 

De referir que, só em julho, os centros comerciais da Área Metropolitana de Lisboa registaram quebras de vendas de mais de 15 pontos percentuais acima do verificado no resto do país. A quebra de vendas nos Centros Comerciais a operar sem limitação de horários foi de aproximadamente 25% em relação aos valores alcançados no período homólogo de 2019, enquanto que os Centros Comerciais localizados na região de Lisboa registaram quebras de vendas que representam 40% face ao mesmo período.

António Sampaio de Mattos defende ainda que a transferência de poder agora aprovada pelo Governo deve ser acompanhada de “um reforço nos recursos das autarquias locais, para garantir que estas têm os meios humanos e financeiros para atuar com a rapidez necessária na implementação de medidas, se necessárias, sobretudo em cenários de novos focos de infeção ou de surgimento de uma segunda vaga da pandemia”.

 

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