Reduzir o desperdício, reciclagem, reutilização, zero km vazios e economia circular são expressões, e objetivos, que as empresas do setor da logística e transportes já incorporaram no seu dia-a-dia. Esta é o tema de capa da última edição do ano da revista LOGÍSTICA&TRANSPORTES HOJE. Certo é que mais numas do que noutras, claro, mas no global a sustentabilidade ambiental é hoje uma meta a atingir, a par da sua vertente económica.
Para esta edição entrevistámos, também, o Administrador da Sonae MC com o pelouro da logística, Miguel Águas, que admite que “há hoje no horizonte o potencial para o desenvolvimento logístico ser mais acelerado e disruptivo”.
Se na anterior edição entrevistámos o presidente da APLOG, Raúl Magalhães, para uma antevisão do que seria o Congresso da Associação Portuguesa de Logística, nesta edição trazemos-lhe o que foi digo nos dias do evento.
O mundo está a mudar e o setor da logística tem obrigatoriamente de se adaptar. Esta foi uma das palavras mais usadas no 22.º Congresso da APLOG. Adaptabilidade, a par de flexibilidade, e cooperação. Num mercado cada vez mais global é preciso apostar em novos modelos de negócio, mais flexíveis e que garantam a sustentabilidade do negócio. E do planeta.
Entrevistado foi, também o Presidente-executivo da APAT, António Nabo Martins. Após o congresso da Associação dos Transitários de Portugal, uma coisa parece ter ficado certa: falta investimento em infraestruturas, sejam elas aeroportuárias, marítimas e ferroviárias.
Certos são os investimentos em quase todos os portos portugueses. O objetivo é modernizar e expandir as infraestruturas, capacitando os portos de melhores condições e aumentando a sua competitividade face à concorrência – especialmente os portos espanhóis. A transição da tutela do Ministério do Mar para o Ministério das Infraestruturas e da Habitação poderá trazer uma maior interligação com conetividade terrestre do porto. Algo essencial para a sua competitividade e desenvolvimento.
Viajámos até Berlim, na Alemanha, para conhecer as últimas novidades da Linde que anunciou uma toda uma revolução na sua nova gama de veículos.
Não tanto uma revolução, mas “um futuro risonho”, foi o que nos confidenciou Fabrice Crevola, diretor-geral da Renault Portugal. O pretexto para a entrevista ao responsável pela marca gaulesa no nosso país foi o serviço Pro+, mas a conversa abordou outras temáticas, principalmente, a eletrificação dos veículos automóveis e o que a Renault está a preparar para o futuro.
Na MAN, há duas novidades. A primeira, é um novo furgão totalmente elétrico que dá pelo nome de TGE. A segunda, tal como nos explicou David Carlos, Diretor-geral da MAN Portugal, é uma nova estratégia para o mercado português. A partir de agora, a MAN passa a ser responsável direto por 90% das operações no nosso país, com a extensão de Lisboa ao Algarve.
As opiniões desta edição pertencem a Daniel McFetrich (Schroeders) e Telmo Guerreiro Semião (CRS Advogados).
Boas leituras, vai ver que valerá a pena.