Os hiper e supermercados são a escolha de 76% dos encarregados de educação para a compra de material escolar para o próximo ano letivo 2020/2021. No entanto, esta percentagem verificou uma redução de 11% das intenções de compra nestes estabelecimentos em comparação com 2019.
Em segundo lugar no top de preferências, de acordo com o Observador Cetelem, encontram-se as livrarias e lojas especializadas, com 53%, que registam um aumento de 7 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. Por sua vez, as papelarias tradicionais são o local eleito para 36% dos portugueses, registando menos 18% em relação ao ano anterior.
Na Grande Lisboa e na região Sul, encontram-se os inquiridos que privilegiam as grandes superfícies comerciais (93%), enquanto na região Centro o local preferido para as compras são lojas especializadas (57%). Na região Sul, as papelarias lideram as preferências (50%).
De acordo com os dados apurados, os motivos que levam as famílias portuguesas a escolher as grandes superfícies comerciais parecem ser as ofertas e promoções (64%), mas também a conveniência (46%), por ser nestes locais onde os encarregados de educação fazem muitas das suas compras habituais.
Para os inquiridos, as lojas especializadas e as tradicionais papelarias, apesar de não reunirem os mesmos níveis de preferência, têm outras vantagens: mais opções de escolha (41% para as lojas especializadas e 31% para as papelarias) e são especialistas nestes materiais (59% para as lojas especializadas e 58% para as papelarias).
Perante o contexto dos últimos meses, os encarregados de educação privilegiam as compras em espaços físicos (66%) ao invés das compras online (8%). Há, no entanto, quem refira usar os dois métodos (19%).
Além disso, este ano, a categoria com maior intenção de compra no regresso às aulas é o material escolar essencial, como mochilas, cadernos e canetas (96%), verificando-se uma diminuição das intenções de compra em todas as restantes categorias.
Em segundo lugar, e com uma descida de 19 pontos percentuais, está o equipamento para a realização de educação física (70%). O material de apoio (59%) registou uma ligeira quebra nas intenções de compra (menos 6 pontos percentuais). Os artigos de vestuário calçado são, contudo aqueles que os portugueses consideram menos essenciais para o regresso à escola, com 48% das preferências (menos 40 pontos percentuais em comparação com 2019).