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IA: Agilidade, personalização e rapidez são os benefícios esperados pelos consumidores portugueses

70% dos portugueses já utiliza inteligência artificial no seu dia a dia 

O estudo “A Perceção da Inteligência Artificial pelos Consumidores”, realizado pelo GroupM, revela que 60% dos portugueses espera que a inteligência artificial (IA) permita-os verificar rapidamente e facilmente as informações.

O inquérito mostra ainda que os consumidores veem como benefícios:

  • Permitir que as empresas respondam mais rapidamente às perguntas – 56%;
  • Permitir que as empresas respondam de forma mais adequada às perguntas – 51%;
  • Permitir que as empresas adaptem melhor a sua comunicação – 51%;
  • Melhorar a experiência do cliente através de mais personalização – 50%

Este estudo, que contou com a participação de 600 indivíduos entre os 18 e os 64 anos, aponta que 96% dos portugueses sabe o que é a inteligência artificial (IA) e que 70% dos cidadãos nacionais utiliza esta tecnologia no seu dia a dia.

O inquérito destaca como as principais vantagens desta tecnologia (ao nível geral) um melhor e mais rápido acesso à informação, a poupança de tempo e a melhoria de áreas-chave da sociedade como a saúde ou a segurança.

No que toca ao recurso a ferramentas de IA, as aplicações de reconhecimento facial e de voz, ou de tradução automática são identificadas como as mais utilizadas, mas é o ChatGPT que surge, por uma margem acentuada, como a aplicação mais reconhecida pela população (93% dos inquiridos).

Entre as conclusões destaca-se ainda que nove em cada dez portugueses acreditam que a IA é a nova ‘Revolução Industrial’ e encara o fenómeno de crescimento desta tecnologia como interessante (62%) e uma oportunidade (48%).

Em contrapartida, e apesar de 81% dos indivíduos que participaram no estudo acreditarem que a inteligência artificial será uma coisa boa para a sociedade, esta tecnologia ainda é vista como uma ameaça por cerca de um terço dos inquiridos, que apontam a manipulação de informação (83%), a invasão de privacidade através do uso de dados pessoais (81%), ou a pirataria informática (79%) como os seus principais riscos.

Além destas barreiras, também é dada uma grande ênfase à importância de regulamentar o uso da IA e de criar um organismo que regule a sua utilização, algo com o qual mais de 85% dos participantes está de acordo.

“Considerando o impacto que a inteligência artificial tem ao nível das mais diversas dimensões da sociedade, foi para nós óbvia a necessidade de aprofundarmos a forma como os portugueses percecionam, pensam e se envolvem com a inteligência artificial”, refere Francisco Teixeira, CEO do GroupM.

O estudo foi anunciado durante o evento de apresentação da nova formação de executivos na área de inteligência artificial para marketing, que vai ser desenvolvida em conjunto com a Nova SBE.

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