iStock Os bancos estão a apostar cada vez mais em Inteligência Artificial (IA) e serviços cloud, de acordo o estudo da NTT Data “The Digital Horizon: Banking’s Shift from Mainframe to AI-Driven Cloud Infrastructure”.
A análise, que inquiriu 650 decisores bancários globais, avança que esta aposta é motivada por vários desafios, nomeadamente, devido às exigências dos consumidores, à regulamentação, aos novos intervenientes no mercado e à pressão competitiva dos avanços tecnológicos inovadores.
O estudo revelou também que os sistemas legacy persistem, alicerçados em infraestruturas tradicionais. Ainda que 89% das instituições bancárias se identifiquem como “inovadoras”, a análise revela que 63% ainda funciona tendo por base sistemas “datados”, o que confirma a persistência deste tipo de infraestruturas entre os bancos.
De acordo com o relatório, mais de 60% dos executivos bancários dizem que a IA generativa tem vindo a facilitar a transição das aplicações para a cloud, o que indica que o setor está numa fase de transformação em relação a esta tecnologia.
90% dos executivos da área afirmaram que as iniciativas propostas relacionadas com estas tecnologias são apoiadas pelos respetivos conselhos de administração.
Embora a grande maioria das instituições bancárias esteja já a implementar a IA nas suas tecnologias, o estudo revelou que 30% ainda permanece em fase de adoção. No mesmo sentido, 80% dos bancos não têm ainda um plano definido no que toca à adoção da IA generativa.
36% dos inquiridos afirmaram que os serviços cloud têm surgido como facilitadores da inovação de processos e mencionam a flexibilidade e a escalabilidade como fatores-chave para a migração para a cloud.
25% dos inquiridos também reconhecem uma tendência crescente na migração para a cloud motivada pelos avanços da IA.
De acordo com o estudo, esta mudança irá aproximar os bancos dos seus clientes, capacitando-os para fornecer soluções mais personalizadas, eficientes e também serviços mais responsivos.
A par disto, a integração de IA e cloud permitirá aos bancos ter uma compreensão mais profunda do cliente, das suas necessidades, preferências e comportamentos, permitindo a entrega de serviços que não são apenas mais rápidos e seguros, mas também mais sintonizados com as demandas modernas dos consumidores.
Em suma, a análise avança que o futuro do setor bancário, impulsionado pela transformação digital, irá oferecer um nível “sem precedentes de excelência” nos seus serviços.
“Estas migrações não são apenas um sinal de progresso tecnológico, mas um farol para relacionamentos aprimorados com os clientes e para soluções financeiras inovadoras que ainda estão por vir”, salientou o estudo.
