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Consumo

Só 20% dos portugueses sabem com exatidão as suas despesas mensais

Só 20% dos portugueses sabem com exatidão as suas despesas mensais

Apenas 20% dos portugueses afirmam conhecer com exatidão o valor das suas despesas mensais fixas, revela um estudo do Observador Cetelem sobre literacia financeira. De acordo com o estudo, 29% afirmam saber com exatidão o valor do rendimento mensal, menos 19% face ao ano passado, em que 48% dos portugueses sabiam com exatidão o valor dos seus rendimentos mensais.

“Os resultados globais desta edição do Observador Cetelem Literacia Financeira 2019 indicam uma melhor preparação dos portugueses para a gestão do orçamento familiar. Este ano, 88% dos portugueses afirmam ter conhecimento do valor do rendimento do agregado familiar, enquanto em 2018 esse valor era de 84%”, indica o estudo.

 

Ainda assim, a percentagem de portugueses que diz saber com exatidão os valores dos rendimentos familiares desceu face a 2018 (48%) para os 29%. Já a percentagem de participantes que diz saber o valor aproximado (59%) aumentou face a 2018 (36%). 13% continuam a não saber o valor dos rendimentos do agregado familiar.

No que diz respeito às despesas, o estudo deste ano revela que houve uma diminuição da percentagem de portugueses que dizem saber com exatidão o valor das despesas mensais fixas, que cai de 27% em 2018 para 20% este ano. Além disso, aumentou o número de pessoas que diz saber o valor aproximado dessas despesas (a percentagem sobe de 55% em 2018 para 67%, este ano).

 

Já a percentagem de pessoas que desconhece o montante das suas despesas mensais desceu de 2018 para 2019, passando de 18% para 13%. No que se refere ao conhecimento do saldo bancário, 56% dos portugueses afirmam que só conhecem o valor aproximado; 29% dizem saber o valor exato e 15% revelam não saber de todo.

Numa análise geográfica, são os inquiridos no Norte do país que maior conhecimento têm dos seus rendimentos (35%) e das despesas (24%). Já o rendimento líquido mensal médio dos agregados familiares dos inquiridos, segundo o estudo, situa-se nos 1233 euros, com 2% a ultrapassar os 2500 euros e 4% a ficarem abaixo de 600 euros. Cerca de 26% dos inquiridos situam o rendimento médio do agregado entre os 600 euros e os 1050 euros.

 

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