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Consumo

Portugueses mais dispostos a consumir produtos premium

produtos premium

A melhoria da situação financeira dos portugueses poderá impulsionar as vendas de produtos premium. De acordo com o estudo ‘Global Survey Premiumization’ da Nielsen, 33% dos portugueses acreditam que a sua situação financeira está melhor face aos últimos cinco anos, com 32% a admitir ter agora maior disponibilidade para adquirir produtos premium.

De acordo com a Nielsen, para considerar a compra de um produto premium, os consumidores portugueses destacam sobretudo “a importância da qualidade superior das matérias-primas ou ingredientes, da oferta de funções ou desempenho superiores e do fato de proporcionarem melhores experiências. No que diz respeito à média Europeia, 38% consideram que os preços altos tornam o produto mais Premium, fator que apenas é valorizado por 21% dos portugueses”.

Por outro lado, a maioria dos portugueses (88%) está disposta a pagar preços premium para os produtos que tenham “funções ou desempenho superiores.” 87% mostram-se disponíveis “caso a sua qualidade/segurança sejam elevadas” e 86% “se forem produtos orgânicos ou com ingredientes 100% naturais.”

“Se 50% dos consumidores nacionais consideram que comunicar um produto como sendo Premium é uma forma de as marcas ganharem mais dinheiro, 46% assumem que vale a pena o dinheiro investido. 45% referem que comprar um produto Premium faz com que se sintam bem e 39% sentem-se mais confiantes”, indica ainda o estudo.

De resto, ficamos a saber que as categorias nas quais os portugueses se mostram mais disponíveis para pagar preços premium são a Carne e Peixe (43%), o Vestuário e Calçado (37%), os produtos de Higiene Oral (32%), de Cuidados com o Cabelo (32%) e os Gadgets Pessoais (32%).. Por outro lado, os Produtos de Papel (4%), os Snacks Salgados (4%), os Doces (4%) e as Bebidas com Gás (5%) são as categorias para as quais os consumidores portugueses estão menos dispostos a pagar preços premium.

Relativamente aos canais preferidos para os produtos Premium, 72% dos portugueses recorrem às lojas físicas nacionais, um número bastante superior à média europeia (53%), onde existe uma maior oferta de lojas online. 18% optam por comprar online, não deixando, no entanto de optar por retalhistas presentes no mercado nacional.

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