Um estudo levado a cabo pelo Cetelem e divulgado esta terça-feira diz que mais de metade dos portugueses se mostra emocionalmente positivo relativamente à sua situação pessoal e à do país.
Num contexto ainda marcado pela pandemia de Covid-19, com dois confinamentos gerais no último ano, “57% dos portugueses consideram que o seu bem-estar emocional é positivo”, divulga o observatório.
Mas há mais: “Adicionalmente, na retoma da sua rotina fora de casa, os principais sentimentos associados são esperança (58%), confiança (54%), coragem (38%) e alegria (36%), mas também algum medo (30%)”, sendo que, quanto à perceção do estado do país, 50% revela que a situação é negativo.
“No entanto, esta é uma clara melhoria face a novembro de 2020, em que 72% consideravam a situação do país má. Sobre as expetativas futuras, os portugueses também se mostram mais otimistas do que em novembro: 59% consideram que, nos próximos seis meses, a situação do país tende a melhorar (em novembro apenas 28% partilhavam esta perceção)”, explica-se.
“Quanto à perceção dos portugueses face à sua situação pessoal, os resultados dizem-nos que esta é a melhor desde que começou a pandemia: 62% manifestam uma opinião positiva sobre a sua situação pessoal, enquanto em junho de 2020 este valor era de 56% e em novembro de 57%. Futuramente – nos próximos seis meses –, 61% acham que a sua situação será ainda melhor”, dando pista de que “os portugueses veem melhor para a sua situação pessoal do que a do país (59 pontos vs. 55)”.
Metodologia:
“O inquérito quantitativo do Observador Cetelem foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve por base uma amostra representativa de 1000 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos de idade. A amostra total é representativa da população e está estratificada por distrito, sexo, idade e níveis socioeconómicos e conta com um erro máximo associado de +/- 3.1 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas telefonicamente (CATI), com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado entre 27 de março e 6 de abril de 2021”.