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Igualdade de género, parentalidade e não discriminação estão além de revisão legislativa, diz CSP

Igualdade de género, parentalidade e não discriminação estão além de revisão legislativa, diz CSP

A igualdade de género, os direitos de parentalidade e o equilíbrio salarial podem ser objeto de uma revisão legislativa, “mas uma mudança de mentalidades na sociedade não é automática”. Quem o diz é a Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), que recentemente esteve numa audição na Assembleia da República promovida pela Subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação e pelos Grupos de Trabalho ‘Parentalidade e Igualdade de Género’ e ‘Deficiência’.

Numa nota enviada às redações, a CSP defende que, no que diz respeito à parentalidade, “há dois pressupostos que devem ser observados: o do patamar de desenvolvimento em que se encontra o nosso país e o das expectativas que os jovens portugueses têm quanto à natalidade.”

 

“Em relação ao primeiro, a CSP considera ser necessário perceber se o país comporta avanços bruscos com caracter obrigatório ou se é preferível avançar por via de estímulos e incentivos, concretizando respostas a necessidades e, do mesmo passo, mudando e influenciando mentalidades. Já quanto aos jovens e às suas expectativas, a CSP considerou que estes têm receio de constituir família, que o adiamento da maternidade é um facto insofismável e que já nem a tendência para o ‘filho único’ se vai verificando, pelo que, o envelhecimento da população e o decréscimo da natalidade transformaram a inversão da queda da natalidade num imperativo nacional”, acrescenta a Confederação dos Serviços de Portugal.

Jorge Jordão, Presidente da CSP, defende que “é, portanto, preciso criar riqueza, crescer, atingir um outro estádio de desenvolvimento que permita a Portugal avançar para níveis de prosperidade e de qualidade de vida próximos dos que se verificam nos países com os quais nos queremos comparar em matéria de direitos. As empresas, criadoras de riqueza e geradoras de emprego, que são o núcleo central de qualquer economia, têm também um importante papel social e, por isso, uma política salarial responsável numa empresa não pode discriminar em razão do género, sobretudo se pretender atrair e reter talentos de qualquer nacionalidade e premiar o mérito”.

 

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