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Consumo

Há mais portugueses a querer poupar na quadra natalícia

Loja física ou online? A escolha dos portugueses para o Natal

O número de portugueses que pretendem poupar no Natal subiu de 25% em 2016 para 30% este ano, revela o mais recente estudo do Observador Cetelem.  De acordo com os resultados, cerca de dois terços dos consumidores portugueses que vão poupar, planeiam cortar nos presentes oferecidos, restringindo-os às crianças ou a familiares mais próximos.

O estudo agora divulgado indica que entre os que pretendem poupar neste Natal, 16% farão a comida em casa. 6% dos inquiridos revela que comprará os presentes com muita antecedência ou em época de saldos, menos que o registado no último ano (19%). Para além disso, 6% refere que fará os seus próprios presentes.

Segundo o Observador Cetelem, 42% dos portugueses planeiam aumentar as suas poupanças nos próximos meses, mais três pontos percentuais do que o registado em 2016, e 39% deverão aumentar as despesas, um aumento de 4% face ao período homólogo.

Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem, refere que “estes números não significam apenas poupanças neste período festivo, mas uma tendência generalizada. O crescimento da poupança significa que, por um lado, os consumidores se mantêm cautelosos e cientes de que se vive num período financeiramente mais estável, mas, ainda assim, longe de certezas quanto à evolução da economia a médio prazo. Por outro lado, essa maior poupança resulta do aumento do poder de compra, com consequências na forma como os portugueses gerem as suas carteiras, permitindo mais gastos, mas igualmente uma maior capacidade de poupança.”

Importa ainda referir que os consumidores do Norte são quem mais revela ter intenções de poupar na quadra natalícia. 34% dos inquiridos que vivem no Porto referem que vão aumentar as suas poupanças este ano. Em Lisboa a percentagem desce para 22%.

Para além disso, 37% dos portuenses pretendem aumentar ou manter as poupanças (mais 13% que na capital), enquanto 19% consideram que as suas despesas vão crescer (mais 13 pontos percentuais que em Lisboa). Quanto às regiões, no Norte 57% dos inquiridos consideram que vão poupar mais ou, pelo menos, manter a tendência, enquanto 17% acham que os seus gastos vão sofrer um incremento. Já no Centro, 50% dos consumidores deverão aumentar ou manter as poupanças e no Sul do país 37% dos inquiridos pensam poupar tanto ou mais que no ano passado.

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